Vereador quer tornar professor que agrediu aluno ‘persona non grata’

Vitor Barbosa agrediu um aluno de 11 anos com com transtorno do espectro autista em setembro de 2024, numa aula de capoeira

Por Da Redação
Atualizado em 9 abr 2025, 14h04 - Publicado em 9 abr 2025, 14h03
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Agressão no tatame: 'mãe, o professor me deu uma rasteira, me jogou no chão, eu bati com a cabeça muito forte no chão, meu pescoço ficou doendo. Ele botou o dedo na minha cara e falou: 'se você fizer isso novamente eu vou te meter porrada', contou a mãe do menino (TV Globo/Reprodução)
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Pai de dois meninos gêmeos que estão no espectro autista, o vereador Paulo Messina (PL) vai apresentar um projeto de lei na Câmara de Vereadores para tornar o professor de capoeira Vitor Barbosa persona non grata no município do Rio.

Vitor agrediu um aluno de 11 anos com com transtorno do espectro autista em setembro de 2024, durante uma aula no Centro Educacional Meirelles Macedo, em Guaratiba, na Zona Oeste. No entanto, o caso só veio à tona no último domingo (6), após matéria no Fantástico, da TV Globo. As imagens foram liberadas em março, após a denúncia da mãe do estudante, Joyce Siqueira.

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“Nós só soubemos da agressão porque o menino fala e porque o caso foi filmado. O maior medo dos pais de autistas é justamente este, de que situações absurdas como estas aconteçam sem que fiquemos sabendo”, disse o vereador ao jornal O Globo.

Em entrevista ao dominical, Joyce Siqueira, contou que o filho Guilherme estava tendo dificuldades em realizar um exercício na aula de capoeira e o professor orientou que ele usasse uma bola para treinar.

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Quando o menino pediu a bola a duas colegas, elas se recusaram a entregá-la, o que o deixou irritado. Ele, então, chutou a bola, e levou um tapa na cabeça de uma das meninas. O professor apareceu e deu uma rasteira no menino, jogando-o no chão e segurando-o pelo pescoço.

Segundo a mãe de Guilherme, o mestre ameaçou o menino: “Ele falou: ‘mãe, o professor me deu uma rasteira, me jogou no chão, eu bati com a cabeça muito forte no chão, meu pescoço ficou doendo. Ele botou o dedo na minha cara e falou: ‘se você fizer isso novamente eu vou te meter porrada.’ Eu jamais imaginei que meu filho pudesse ser agredido dentro de uma escola”, contou Joyce.

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A defesa do professor Vitor Barbosa afirmou que a intervenção foi uma técnica de  imobilização para impedir novas agressões e que a situação foi prontamente controlada. O Centro Educacional Meireles Macedo informou, em nota, que adotou todas as providências cabíveis e que o professor não está mais vinculado à instituição.

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