Vendido livremente em blocos, sacolé de MDMA vira objeto de investigação
Chamado de Breaking Head, em alusão à série Breaking Bad, ele é feito com vodca e tem sido vendido por R$ 30, nos sabores morango e coco
Uma nova versão de droga sintética tem circulado livremente nos blocos cariocas, travestida de sacolé. Desde o início do pré-carnaval carioca, o chupe-chupe “batizado” com a nada inocente “bala” – derivada da anfetamina, conhecida pelos nomes de MDMA, MD ou ecstasy – vem sendo comercializada por cerca de R$ 30, como pode ser visto em publicações nas redes sociais. O apelido de “bala” faz referência ao formato da droga: um comprido pequeno, branco ou colorido.
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No X, antigo Twitter, um post do dia 14 de janeiro mostra um cartaz de venda do sacolé com vodca e bala, nos sabores morango e coco. É o “Sacolé Breaking Head”, em referência à série Breaking Bad, na qual o protagonista cria um laboratório de produção de anfetamina. A postagem já alcançou mais de 1 milhão de pessoas.
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O estado de euforia provocado pela droga, combinado à agitação da folia e ao calor do verão, pode intensificar a desidratação, e a perda de sódio tem consequências graves para o organismo além dos males da substância em si. Segundo a Polícia Militar, as imagens do sacolé em circulação nas redes devem “se tornar objeto para procedimento investigativo”, e que em “sendo detectado crime em flagrante, os envolvidos serão presos”.