História de glória: Velha Guarda da Portela se torna patrimônio cultural

Decreto foi publicado na terça (21) no Diário Oficial do Rio. Escola de samba centenária também é reconhecida como patrimônio cultural desde o fim de 2021

Por Redação VEJA RIO SEGUIR SEGUINDO
22 mar 2023, 19h31

Foto mostra Velha Guarda da Portela em cima de carro dourado na Sapucaí

No ano em que a Portela celebra o seu centenário, a Velha Guarda da escola de samba foi declarada Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial. A decisão foi publicada na última terça (21) no Diário Oficial do município. O prefeito Eduardo Paes destacou no texto “a importância social, cultural e econômica” da azul e branca para a “preservação da memória e da história do samba e do carnaval carioca”.

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O decreto também ressalta “a necessidade de se reconhecer e contribuir com a preservação e perpetuação desses que são um dos principais atores responsáveis pelo tradicional carnaval carioca, pelo samba e pela cultura da Cidade do Rio de Janeiro”.

A agremiação de Oswaldo Cruz e Madureira também foi reconhecida em dezembro de 2021 com o mesmo título de patrimônio cultural, por meio da Lei n° 9.505, de autoria do deputado estadual Dionísio Lins, sancionada pelo governador Cláudio Castro.

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Maior campeã do Carnaval carioca, com 22 títulos, a escola de samba levou para Avenida este ano o enredo “O azul que vem do infinito”, em homenagem aos seus 100 anos de história. O desfile, que começou com um emocionante e inédito espetáculo de drones e destacou a Velha Guarda numa das primeiras alas, enfrentou problemas técnicos e fez a escola ficar na décima colocação. Mesmo assim, a Portela conquistou o Estandarte de Ouro nas categorias de inovação, com os drones, e personalidade, com a ex-porta-bandeira Irene Silva.