A Praça Cuauhtémoque, no Flamengo, tem vento de sobra, curiosos círculos de cimento desenhados no chão, um nome difícil (de um imperador asteca, com direito a estátua no local), banquinhos, brinquedos, fraldários e árvores gigantes. Aí que mora o perigo. Há anos sem poda, a meia dúzia de exemplares de paus-reis já vai atingindo a altura do nono andar dos prédios em frente, na Avenida Rui Barbosa. Seus frutos têm cerca de 300 gramas e caem quando secam. Despencando de mais de 30 metros, botam em risco os idosos que passaram a se exercitar no gramado desde que, há seis meses, ali foi aberta uma academia ao ar livre para a terceira idade. Parte do complexo paisagístico do Aterro, o logradouro mereceria mais cuidado, e não apenas nas alturas: a base do monumento mexicano está com pichações e desenhos de suásticas nazistas.