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Os shows de Mônica Salmaso e da dupla Claudia Ventura e Rodrigo Alzuguir, a peça A Tecelã e a exposição do artista Hildebrando de Castro

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h10 - Publicado em 18 fev 2013, 17h27
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Divulgação (Redação Veja rio/)
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SHOWS

Mônica Salmaso. Voz virtuosa para toda obra, a cantora paulista já emprestou sua interpretação muito particular ao repertório de Chico Buarque, no CD Noites de Gala, Samba na Rua (2007), e da dupla Baden Powell e Vinicius de Moraes, em Afro-Sambas, de 2005. No disco Alma Lírica Brasileira, lançado em 2011, foi mais fundo: mapeou a música nacional através de clássicos de autores tão distintos quanto Villa-Lobos, Adoniran Barbosa e Paulo Vanzolini. A uni-los, os delicados arranjos para piano de Nelson Ayres e os sopros de Teco Cardoso (sax e flauta), que realçam o timbre límpido de Mônica Salmaso. O projeto cresceu, contemplou mais canções, virou DVD gravado ao vivo, dirigido por Walter Carvalho, e ganha o palco do Theatro Net Rio na terça (19). No programa, estão garantidas Melodia Sentimental, de Villa-Lobos, Trem das Onze (Adoniran), Samba Erudito (Vanzolini) e a bela valsa Lábios que Beijei (J. Cascata e Leonel Azevedo), além de duas composições de Ayres: Veranico de Maio e Noite. Saiba mais na coluna Shows.

Jaqueline Machado/divulgação
Jaqueline Machado/divulgação ()

Claudia Ventura e Rodrigo Alzuguir. Estrelas do musical O Samba Carioca de Wilson Baptista, encenado entre 2010 e 2011, os dois arrancaram elogios do crítico Sérgio Cabral. Depois, gravaram o repertório da peça em CD e foi a vez de outro especialista, Ruy Castro, derramar-se em louvor ao resultado do trabalho. No ano do centenário de Wilson Baptista (1913-1968), Claudia e Rodrigo voltam ao palco, agora no show O Bailão do Wilson. Na terça (19) e no próximo dia 26, no Casarão Ameno Resedá, eles defendem, à frente de um quinteto, sambas famosos do homenageado como Acertei no Milhar (dele e de Geraldo Pereira), Meu Mundo É Hoje (parceria com José Batista) e O Bonde de São Januário (com Ataulfo Alves). Reproduzido na íntegra, o duelo musical entre o sambista e seu ilustre colega Noel Rosa traz pérolas do porte de Lenço no Pescoço e Frankenstein da Vila ? nesse momento, ela encarna Noel para cantar, entre outras, Rapaz Folgado e Feitiço da Vila. Tem mais samba: Alzuguir está terminando a biografia do bamba e um songbook dedicado a suas composições. Saiba mais na coluna Shows.

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TEATRO

Eduardo Almeida/divulgação
Eduardo Almeida/divulgação ()

A Tecelã. Criada em 1991 e hoje uma das mais destacadas representantes do teatro de animação no Brasil, a companhia gaúcha A Caixa do Elefante amealhou elogios, além de um punhado de prêmios, por seu trabalho junto ao público infantil. Depois de duas décadas de carreira, a trupe investe em uma produção para adultos ? e o resultado é excelente. Em cartaz no CCBB, a montagem dirigida por Paulo Balardim foi selecionada para integrar a programação deste ano de dois dos mais importantes festivais internacionais de teatro: o de Avignon, na França, e o de Edimburgo, na Escócia. Uma das fundadoras do grupo, ao lado do diretor, Carolina Garcia vive a tecelã do título, mulher solitária e, conforme se verá, à procura de um amor. Escoltada por outras duas atrizes, Valquíria Cardoso e Viviana Schames, ela se vale de técnicas de ilusionismo para contar essa história: em suas mãos, bonecos e novelos de fios ganham vida de maneira assombrosa. Sem uma palavra sequer, o espetáculo é embalado pela bela trilha sonora de Nico Nicolaiewsky.

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EXPOSIÇÃO

Divulgação
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Hildebrando de Castro. Pernambucano de Olinda radicado em São Paulo, o artista iniciou a carreira fazendo ilustrações com grafite e lápis de cor, na virada dos anos 70 para os 80. De lá para cá, tem variado a técnica. Dedicou-se ao pastel por cerca de quinze anos e, mais recentemente, descobriu a tinta. De certa forma, no entanto, mantém seu trabalho ancorado nos conceitos do desenho, como revela a panorâmica Ilusões do Real. Com curadoria de Denise Mattar, a mostra em cartaz na Caixa Cultural reúne 54 obras produzidas desde 1990. O conjunto chama atenção pela impressionante qualidade técnica de trabalhos que por vezes se fazem passar por uma fotografia ? caso do díptico a óleo de 2002 em que usou como modelo a artista performática paraibana Numa Ciro. Da criação mais recente, referente aos últimos três anos, a série Arquitetura da Luz, baseada em fachadas de prédios, causa efeito semelhante. Traz objetos de MDF que, a certa distância, mais parecem telas, e vice-versa. São especialmente curiosos os pastéis da série Infância Perversa (2008): com cerca de 2 metros de altura, o que só reforça o toque de humor negro, as ilustrações exibem inocentes brinquedos em evocações de violência. Saiba mais na coluna Exposições.

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