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Varíola dos macacos: já são 445 casos confirmados e mais 421 suspeitos

Do total, 420 pacientes são homens (94,4%) e 320 (71%) têm entre 20 e 39 anos; maior parte das ocorrências se concentra na Região Metropolitana do estado

Por Da Redação
23 ago 2022, 14h01
Variola dos macacos
Varíola dos macacos: maior parte dos casos está concentrada na Região Metropolitana do estado (./Reprodução)
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Até esta segunda (22), 445 casos de varíola dos macacos (monkeypox) foram confirmados no Rio de Janeiro. Além disso, 51 pacientes são tratados como prováveis doentes. Outros 421 casos seguem como suspeitos, e 505 foram descartados, segundo a Secretaria estadual de Saúde (SES). A Região Metropolitana I (Duque de Caxias, Magé, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Seropédica e Itaguaí) concentra 366 das confirmações.

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Também foram registrados 54 ocorrências na Região Metropolitana II (Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito e Silva Jardim, tendo o município de Niterói como pólo regional), cinco na Região Serrana, três no Médio Paraíba, dois no Norte Fluminense, três na Baixada Litorânea, um no Noroeste do Estado do Rio e 11 não informados. Do total de pacientes infectados pela doença, 420 são homens, correspondendo a 94,4%. Além disso, 71% têm entre 20 e 39 anos. São 320 casos nessa faixa etária.

Já a Secretaria municipal de Saúde (SMS) divulgou, também nesta segunda (22), uma plataforma online para disponibilizar informações sobre os números da monkeypox na cidade. O Observatório Epidemiológico da Cidade do Rio de Janeiro (EpiRio) pode ser acessado a partir deste link. No painel, é possível acompanhar quantos casos suspeitos foram notificados, confirmados e descartados. Além disso, podem ser conferidas a descrição dos casos confirmados no município e muitas outras informações. O EpiRio conta com 11 painéis epidemiológicos que permitem monitorar os dados de saúde e nortear a tomada de decisões para a proteção da saúde da população carioca.

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Embora a Varíola dos Macacos tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais. A doença é viral e pode ser transmitida pelo contato próximo, íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Esse contato pode ser, por exemplo, um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou com secreções e mucos da pessoa infectada. Os principais sintomas são lesões de pele, febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Em geral, entre um a três dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

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