Vale do Silício Verde? Como é o projeto de revitalização da Gamboa

Projeto com a grife do luxuoso Rosewood foi escolhido após uma convocação da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), da prefeitura

Por Da Redação
7 abr 2025, 18h37
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Mata Maravilha: projeto de Alexandre Allard prevê hotel, torres e parque na Gamboa (./Divulgação)
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Mais uma novidade anunciada para o Centro do Rio, que vem experimentando mudanças significativas nos últimos tempos: o empresário francês pretende erguer na Gamboa o Mata Maravilha, uma espécie de Vale do Silício Verde.

Allard é responsável pelo hotel Rosewood e a Soho House, em São Paulo, um hotel de ultraluxo combinado a centro artístico na Cidade Matarazzo.

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O projeto em solo carioca, gestado em parceria com a prefeitura, dará novo destino ao icônico Moinho Fluminense, estendendo-se por 223 400 metros quadrados. Estão previstas duas torres de 70 andares e um hotel.

Através de investimentos privados o ambicioso plano também prevê uma marina na Baía de Guanabara e um lago artificial de água doce.

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A orla seria conectada com a Praça da Harmonia por um parque com 50 000 árvores de grande porte.

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A ideia do francês é atrair empresas de tecnologia cuja vocação seja proteger o meio ambiente, numa espécie de Vale do Silício Verde. Ao jornal O Globo, Allard afirmou que já há conversas em  curso para a instalação de um grande data center no entorno.

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“O Mata Maravilha será uma espécie de novo Porto Maravilha dentro do Porto Maravilha. A gente entende que a revitalização do trecho próximo à Praça Mauá já está consolidada. Mas precisávamos ter um plano de investimentos para a Gamboa, uma das referências das tradições da área, que integra a Pequena África”, explicou o vice-prefeito, Eduardo Cavaliere, também ao Globo.

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O projeto foi escolhido após uma convocação da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), da prefeitura, para apresentar propostas de desenvolvimento do prédio do Moinho Fluminense, fechado desde 2015.

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Ao longo dos últimos dez anos, dois planos foram anunciados para revitalizar a fábrica, mas acabaram não indo para a frente. A prefeitura chegou a anunciar a desapropriação do imóvel, mas foi revogado para dar lugar ao projeto.

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O Mata Maravilha vai custar R$ 4,8 bilhões. A ideia é que os recursos sejam obtidos por meio da captação de mais investidores privados e da criação de uma parceria com a prefeitura, proprietária de diversos prédios na área, onde também existem imóveis do estado e da União.

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Allard já se associou à Autonomy Capital, proprietária do prédio do Moinho, que será transformado em um hotel de alto padrão.

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