Vacinação contra febre amarela no Rio ocorrerá o ano todo
Apesar de o estado e a capital não terem nenhum caso registrado, a recomendação é de que a população seja imunizada
O secretário municipal de Saúde, Carlos Eduardo, disse que o reforço na vacinação contra a febre amarela no Rio de Janeiro é um processo preventivo que ocorrerá durante o ano inteiro e que as vacinas estarão disponíveis nos postos de saúde em número adequado. O secretário alertou que, inicialmente, permanece o esquema de vacinação somente para pessoas que vão viajar para áreas de risco, onde já foram registrados casos de contaminação em humanos.
“A prioridade nos próximos 15 dias continua sendo para pessoas que vão viajar para as áreas de risco. Isso é muito importante, porque não se trata de nenhuma emergência, não se trata de nenhuma urgência. É uma medida cautelar. Medida de prevenção para que a população fique tranquila em relação à febre amarela”, disse.
Carlos Eduardo informou que, quando começar o reforço na vacinação, os postos vão funcionar normalmente e será ampliado o número de unidades básicas de saúde que farão a imunização. “De algumas dezenas de unidades que fazem a vacinação, chegaremos a centenas. Então, é um processo de imunização das pessoas sem que haja nenhum caso de febre amarela no município do Rio de Janeiro, nem no estado do Rio de Janeiro.”
Segundo o secretário, começou hoje a etapa de preparação das unidades ainda não envolvidas no processo. “Vamos gerar os protocolos e em 15 dias, quando o Ministério da Saúde disponibilizar o aporte de novas doses, começará o processo de vacinação em todas as unidades básicas do município do Rio de Janeiro”, disse Carlos Eduardo. Ele acrescentou que o Rio entrará como o mais novo estado na lista dos que têm a vacinação de febre amarela no seu calendário.
A ideia, conforme o secretário, é vacinar todos os moradores do Rio de Janeiro que puderem receber a imunização. “A princípio o Rio de Janeiro vai receber 1,5 milhão de doses daqui a 15 dias. Hoje colocamos mais 40 mil doses à disposição das pessoas que moram no Rio nessas unidades que vacinam habitualmente.”