UFRJ é eleita novamente a melhor federal do país em ranking internacional
A instituição também subiu onze posições no cenário global em relação a 2020
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi considerada mais uma vez a melhor instituição de Ensino Superior federal do país, segundo o ranking global QS World University Rankings 2022, lançado na terça (8).
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Além disso, a UFRJ saltou onze posições em relação a 2020, de 380º lugar para a 369º, disparando à frente de instituições estrangeiras reconhecidas, como a Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, a Universidade de Coimbra, em Portugal, e a Universidade de Sevilha, na Espanha.
Entre os requisitos analisados pelo ranking, a universidade carioca avançou 55 posições em relação à reputação entre empregadores – da 443ª colocação para a 388ª. Já quanto a reputação acadêmica, saltou nove lugares, do 150º lugar para o 141º.
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Nove universidades brasileiras também aparecem no ranking. Sete delas são públicas.
- 121º: Universidade de São Paulo (USP);
- 219º: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
- 434º: Universidade Federal de São Paulo (Unifesp);
- 492º: Universidade Estadual Paulista (Unesp);
- 651-700: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio);
- 651-700: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
- 751-800: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);
- 801-1000: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e
- 801-1000: Universidade de Brasília (UnB).
Crise
Diante desta notícia, a reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, ressaltou a importância do investimento contínuo nas pesquisas e no ensino público no país.
Devido aos sucessivos cortes de verba nos últimos anos, a instituição alertou para o risco de fechar as portas ainda neste ano, com previsão de recursos para manter serviços até setembro.
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“As autoridades precisam entender que o presente e o futuro do país são feitos com educação, ciência e tecnologia. Temos certeza de que, se tivéssemos um orçamento adequado, estaríamos em posição ainda melhor no cenário internacional. É preciso valorizar as instituições de pesquisa no país, como a UFRJ”, afirma Carvalho.