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UFRJ abre as portas de laboratórios para “professores Pardal” da vida real

Inventores e criadores sem vínculo com a instituição poderão ter seus nomes vinculados à universidade e receber apoio para o desenvolvimento de tecnologias

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 mar 2023, 17h49
Foto mostra aluno em laboratório
Laboratórios: universidade abre as portas para criadores independentes (./Divulgação)
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A Universidade Federal do Rio de Janeiro conta com quase 200 patentes produzidas por pesquisadores da própria universidade — e está em busca de mais títulos exclusivos. Desde o início de março, a instituição está de portas abertas para que inventores de todo o Brasil possam usar seus laboratórios e contar com apoio para o desenvolvimento de novas tecnologias.

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A oportunidade para os “professores Pardal” da vida real, que são dedicados às novas descobertas assim como o famoso personagem da Disney, possibilita que eles vinculem seus nomes à UFRJ, além de contar com a orientação técnica e estratégica da federal. Todo o processo de produção é apoiado pelo Inova UFRJ, núcleo de inovação tecnológica da instituição, que busca transformar os conhecimentos gerados em melhorias de fato para a sociedade.

A resolução 169/2023, que regulamenta o atendimento da universidade aos inventores, também permite que os criadores independentes, cujas invenções não tenham sido ainda protegidas por patente ou outro ativo de propriedade intelectual, recebam apoio estratégico. Os interessados podem entrar em contato com o núbleo de inovação por meio do site.

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“Essa resolução traz benefícios para a UFRJ, para os inventores e para o país como um todo. A Inova UFRJ passa a apoiar todo o processo de gestão da propriedade intelectual, garantindo ao invento o mesmo tratamento dado aos gerados na Universidade. Agora temos o caminho e as condições estipuladas para que esses inventores e criadores sejam recebidos”, afirma Kelyane Silva, diretora da Inova UFRJ.

A universidade destaca que essa abertura poderá impulsionar a criatividade no ambiente acadêmico e tornar a instituição ainda mais plural. E não somente os inventores receberão apoio, como também poderão compartilhar com a universidade os potenciais ganhos quando suas tecnologias forem comercializadas.

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No último ano, a Inova URFJ comemorou o maior valor já pago por um contrato de transferência de tecnologia na universidade: foram R$ 3 milhões gerados à instituição, de royalties e know-how. O valor de comercialização da Polilaminina, uma molécula proteica capaz de multiplicar as células do sistema nervoso e tratar lesões da medula espinhal, foi dividido entre os inventores envolvidos, a universidade e o Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ.

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