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Túnel Rebouças passará pela maior reforma desde a inauguração, em 1967

Zuzu Angel também passará por obras de modernização e recuperação estrutural. Intervenções vão custar 119 milhões de reais e devem durar até 18 meses

Por Da Redação
24 jan 2022, 13h59
Túnel Rebouças
Túnel Rebouças: prefeitura vai investir 77 milhões de reais em obras que incluem impermeabilização.  (Divulgação/Prefeitura do Rio de Janeiro/Divulgação)
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Inaugurado em 1967 (quando foi aberta sua primeira galeria, no sentido Rio-Comprido-Lagoa), o Túnel Rebouças passará pela maior reforma estrutural em 54 anos. As intervenções incluem recapeamento das pistas e uma faxina geral, com a limpeza da fuligem nas paredes e nas abóbadas, com jatos em areia em alta pressão. Também os túneis Rafael Mascarenhas e Zuzu Angel (que ligam os bairros da Gávea e São Conrado) vão passar por obras. De acordo com cálculos da prefeitura, a recuperação dos três, por onde circulam hoje 220 mil veículos nos dias úteis, vai custar 119 milhões de reais. Desse total, 77 milhões de reais vão para o Rebouças.

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“Ele precisa, por exemplo, passar por um novo processo de impermeabilização, mesmo não havendo risco imediato para a estrutura. Isso pode ser observado pela quantidade de infiltrações existentes”, disse ao Globo o secretário municipal de Infraestrutura, Jorge Arraes. Só nessa nova impermeabilização devem ser gastos 9,6 milhões de reais.

As obras, previstas para começar em abril, devem durar um ano (nos casos do Rafael Mascarenhas e do Zuzu Angel) e 18 meses (Rebouças). Nos três túneis, serão feitas também modernizações: “As laterais serão revestidas de placas de concreto claras – com película que dificulta pichações, semelhante a que temos no Túnel Marcello Alencar (Zona Portuária) -, melhorando ainda mais a visibilidade. Teremos também novas sinalizações, inclusive com a instalação de olhos de gato na divisão das faixas”, acrescentou Arraes.

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Embora o planejamento do trânsito para as obras ainda vá ser discutido com as empresas que ganharem as licitações (marcadas para fevereiro), Arraes diz que, pela dimensão das obras, elas deverão ter serviços executados durante a madrugada: “Esse tipo de intervenção pode realmente gerar transtornos. Isso aconteceu quando decidimos demolir o Elevado da Perimetral (na década passada durante as Obras do Porto Maravilha). Vamos criar um plano com alternativas. Mas durante um tempo é provável que minha mãe seja muito lembrada e xingada pelos motoristas”.

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