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Triste ranking: Rio lidera registros de agressão a entregadores de app

Central de Apoio Psicológico e Jurídico do iFood recebeu 13.576 denúncias de agressão física, ameaça e discriminação em 2024; 30% delas no Rio

Por Da Redação
7 mar 2024, 13h26
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ifood: entregadores recebem assistência jurídica e psicológica.  (Fernando Frazão/Agência Brasil)
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Apesar de toda a fama de cordial, amigável e simpático, o carioca é responsável por colocar a cidade do Rio no topo de um triste ranking: o município concentra cerca de 30% das denúncias de agressão feitas por entregadores à Central de Apoio Psicológico e Jurídico do iFood. Apenas no começo desse ano, foram registradas 13.576 queixas de agressão física (26%), ameaça (23%) e discriminação (22%) contra os mais 250 mil entregadores e entregadoras em todo o Brasil. Do total, 4.006 casos aconteceram aqui, e muitos deles estão relacionados à não entrega na porta dos apartamentos (16%). Na última segunda (4), o entregador de aplicativo Nilton Ramon de Oliveira, de 25 anos, foi baleado por um cliente que se recusou a descer à portaria do prédio para pegar seu lanche em Vila Valqueire, na Zona Norte.

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O problema no Rio é tão crônico que, não atoa, o iFood, em parceria com Black Sister in Law, optou por abrir a primeira central de atendimento presencial na cidade. Somente entre agosto e outubro, foram registrados mais de 80 casos de agressão. Segundo a empresa, a central é uma iniciativa de combate à discriminação, garantia de acesso à Justiça e valorização e respeito a estes trabalhadores. Ela fornece assistência jurídica e psicológica 100% gratuita para entregadores. E, para tentar proteger os entregadores, fez uma parceria com a Secovi, o Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro, lançou, no carnaval, a campanha Bora descer.

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O iFood reforça que os entregadores não têm obrigação de levar os pedidos até a porta dos apartamentos. “A entrega tem que ser realizada no primeiro ponto de contato, ou seja, no portão da residência ou na portaria do condomínio. O que aconteceu com o Nilton é inaceitável e condenável”, diz a gerente de Impacto Social do iFood, Tatiane Alves, à Agência Brasil.

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