Carnaval: deputado pede à Liesa inclusão de três escolas no Grupo Especial
Proposta de Dionísio Lins (Progressistas) tem o objetivo de fortalecer os desfiles da Sapucaí, resgatar a tradição e valorizar agremiações históricas
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Atualizado em 20 ago 2025, 12h38 - Publicado em 20 ago 2025, 12h36
Se depender do deputado Dionísio Lins (Progressistas), a partir do Carnaval de 2026 o número de escolas promovidas ao Grupo Especial vai aumentar. O parlamentar anunciou que pretende apresentar ao presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Gabriel David, uma proposta que amplia de um para três o número de agremiações promovidas à elite do samba a cada edição da festa.
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A ideia, segundo o deputado, é valorizar a tradição de nomes históricos e fortalecer os desfiles na Sapucaí. “A modernidade e a inovação sempre foram a marca registrada do presidente e da direção da Liesa. Já estamos em entendimentos com o governador Cláudio Castro e com o prefeito Eduardo Paes, que são verdadeiros foliões e incentivadores do Carnaval, para que possamos discutir esse assunto”, afirmou o parlamentar.
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Além da proposta, o deputado é autor de um projeto de lei que busca reconhecer a Liesa, a Superliga Carnavalesca e a Liga RJ como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Ele ressaltou que, em 40 anos de atuação, a Liesa se consolidou como referência na organização do Carnaval carioca, responsável por criar normas que trouxeram equilíbrio à disputa, ampliaram a transparência e potencializaram o impacto econômico da festa — responsável pela geração de milhares de empregos e pelo aumento da arrecadação pública.
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O parlamentar lembrou ainda que a liga divide com a prefeitura a gestão da Cidade do Samba, espaço que abriga os barracões das 14 escolas do Grupo Especial, e também presta suporte às escolas dos grupos de acesso e mirins.
Em relação à Superliga Carnavalesca, responsável pelos desfiles da Estrada Intendente Magalhães, na Zona Norte, Dionísio destacou: “Reúne 60 agremiações em cinco dias de desfiles totalmente gratuitos, arrastando milhares de pessoas para a região”.
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