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Teatro Leblon dará lugar a igreja frequentada por família Bolsonaro

Fechada desde o fim 2022, a Sala Marília Pêra abrigará a Igreja Lagoinha, que já vem realizando cultos no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 abr 2023, 16h16

Passando por dificuldades financeiras desde que perdeu o patrocínio, no ano passado, o Teatro Leblon, ícone da cultura carioca, vai abrigar uma filial da Igreja Batista Lagoinha, na Sala Marília Pêra, frequentada por Michelle e Jair Bolsonaro, e que tinha entre seus pastores o ex-ator Guilherme de Pádua, assassino da atriz Daniella Perez.

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O anúncio foi feito pela própria instituição religiosa no Instagram. Um vídeo com imagens do espaço conta a novidade. A igreja já vem realizando cultos às terças e domingos no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea, desde 2021. Com 800 lugares, o lugar vive lotado.

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Com capacidade para 410, a Sala Marília Pêra vinha funcionado mesmo após a perda do patrocínio do Teatro Leblon, com algumas peças em cartaz, até fechar de vez, em 2022. “Se prepara, porque chegou um novo tempo aqui no Leblon, um tempo de Deus”, disse o pastor Janderson Moura, um dos responsáveis pela filial, em um vídeo postado em suas redes.

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Irmã de Marília Pêra, a também atriz e cantora Sandra Pêra expressou revolta em suas redes. “Toda a minha vergonha pelo Rio de Janeiro que não consegue manter sua cultura. Vergonha pois esta sala recebeu o nome de minha irmã, Marilia Pêra, representante da cultura nesse país que protege ‘igrejas’ e não livra suas casas de cultura de impostos“, escreveu.

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Sandra lembrou teatros que foram fechados nos últimos anos na cidade. “Derrubaram o Tonia Carreiro, o Fernanda Montenegro (na verdade, a sala, também no Teatro Leblon) largaram às moscas, Glória, Villa-Lobos… Vergonha, mil vezes VERGONHA”, criticou.

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Além desses, os teatros Serrador e Eva Herz também cerraram as portas, e Ginástico e Carlos Gomes seguem teoricamente em obras, sem notícias sobre uma possível abertura.

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