Após cinco anos fechado, teatro do Jardim Botânico tem data para reabrir
Espaço cultural deve retornar no segundo semestre do ano com uma programação voltada ao público infantojuvenil e suas famílias
Fechado desde 2017, o teatro do Jardim Botânico deverá reabrir as portas para um novo público no segundo semestre do ano. O espaço funcionará como um centro de arte, cultura, música, entretenimento e educação voltado aos pequenos e grandinhos, de 0 a 12 anos. A programação da Ecovilla Ri Happy – novo nome que será dado ao local – contará com espetáculos de teatro, música, oficinas, cursos, brincadeiras e mais atividades, com foco também na natureza e na sustentabilidade.
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Com um investimento inicial de R$ 4,8 milhões para obras de readequação, o projeto é implantado pelas empresas Alegria e Aventura, vencedoras do edital lançado em março pelo Jardim Botânico, junto a Ri Happy. O prazo de gerenciamento e operacionalização do espaço será de até 10 anos, com possibilidade de ser prorrogado por mais dois períodos sucessivos de cinco anos.
A iniciativa surge como o projeto primeiro hub criativo do país voltado ao público infantojuvenil. “Teremos oficinas de jardinagem, espaço para compartilhamento de brinquedos e leitura, e palco para espetáculos musicais, de teatro e shows. Será um lugar único, e dentro do Jardim Botânico, um dos mais importantes parques do mundo, com mais de 200 anos“, detalha Luiz Calainho, diretor de negócios e marketing da Aventura.
A agenda de atividades também deverá ser inclusiva para pessoas com deficiência, contando com intérpretes de Libras para tradução dos espetáculos e narração para pessoas cegas ou com baixa visão. São previstas também bolsas para os cursos educativos e visitas voltadas aos grupos de baixa renda.
Outra novidade no local será a instalação de uma loja foyer-conceito da Ri Happy, que será a entrada e a saída para os ambientes de convivência.
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Aberto em 2008 com mais de 370 lugares, o Teatro Tom Jobim foi palco de diversos artistas, como Adriana Calcanhoto e Egberto Gismonti, além de grandes produções teatrais, como Hamlet. “É importantíssimo resgatar e devolver ao público um espaço de tanto potencial, no coração do nosso Corredor Cultural”, afirma Ana Lúcia Santoro, presidente do Jardim Botânico.