Chega ao Teatro Sesc Ginástico, no próximo sábado (21), uma montagem de sucesso protagonizada pelo casal Lázaro Ramos e Taís Araújo, que rendeu à atriz indicação ao Prêmio Shell. O Topo da Montanha reinventa o último dia do pastor protestante Martin Luther King, que lutou contra a segregação racial e foi assassinado. Ela falou à coluna sobre a adaptação e o programa Saia Justa (sim, Taís está confirmada na atração).
O que essa peça representa para você? É uma arma política? Na TV, onde eu fiz carreira, o objetivo em geral é entreter, mas no teatro quero fazer com que as pessoas reflitam e enxerguem seus direitos. Elas precisam entender que o preconceito racial não é problema meu, e sim nosso, assim como o analfabetismo. Se a vida melhora para um, melhora para todos numa sociedade.
Como vem sendo a receptividade do público? Em São Paulo íamos ficar três meses em cartaz, mas ficamos um ano. Em Curitiba, eu me apresentei para 2 500 pessoas, a maior plateia da minha vida. Achei que não ia conseguir dizer a primeira frase (risos).
Convidaria algum político para assistir à peça? Não, político nenhum me interessa. Os que estão aí não têm mais jeito. Eles enxergam no outro uma ameaça, e não uma potência.
Ansiosa para gravar Saia Justa em março? Vai ser legal. Meu temperamento é tranquilo para o debate. Adoro ideias diferentes das minhas. Acho ótimo quando tenho um pensamento já pronto e alguém chega quebrando as minhas pernas. É muita pequenez achar que você está 100% certa.
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