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Suspeito de operar esquema de pirâmides é preso no Rio

Prejuízo para vítimas pode chegar a R$ 170 milhões

Por Agência Brasil
9 nov 2020, 16h54
polícia civil
Policia Civil: operação no Jacarezinho foi considerada a mais letal da história do Rio (Divulgação/Divulgação)
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A Delegacia de Defraudações da Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta segunda (9) o proprietário da JJ Invest, empresa responsável pelo maior esquema de pirâmide financeira do Brasil. De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Civil, a estimativa, com base nas investigações, é de que “a gestora de investimentos tenha provocado prejuízo de R$ 170 milhões a mais de 3 mil vítimas”.

Depois de semanas de investigação e de diligências, o empresário foi preso na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal. As informações obtidas pela delegacia indicam que a operadora de investimentos oferecia às vítimas um lucro de 10% a 15% por mês com a intenção de aumentar o número de clientes e, em consequência, os lucros.

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Conforme a secretaria, a JJ Invest ficou conhecida no cenário nacional após patrocinar times de futebol e jogadores. Entre os investidores na pirâmide, segundo a Polícia Civil, há artistas e ex-atletas, que perderam muito dinheiro. “Em um dos inquéritos investigados na Delegacia de Defraudações, onde foram ouvidas cerca de 60 vítimas, calcula-se um prejuízo de aproximadamente R$ 30 milhões”, informou.7

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As investigações apontaram ainda que existem processos contra a empresa em São Paulo, Maranhão, Recife, Ceará e outros estados. “Somente no Rio de Janeiro, o proprietário da empresa responde a mais de 30 inquéritos. Além disso, diversas vítimas entraram na Justiça contra a empresa”, disse, acrescentando, que oito pessoas envolvidas que obtiveram lucro com a pirâmide financeira também foram indiciadas.

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Agência Brasil tenta contato com a defesa do empresário desde o início da manhã, mas ainda não conseguiu.

 

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