Suspeita de golpes em venda do Rock in Rio pode ter faturado 500 mil reais
Lívia da Silva Moura tem três passagens pela polícia, está foragida e usava um crachá falso de assistente do prefeito Eduardo Paes
Foragida desde a operação policial deflagrada na segunda (5), Lívia da Silva Moura, irmã de ex-jogador Léo Moura, pode ter faturado de R$ 500 mil com a venda de ingressos falsos para o Rock in Rio, segundo a Polícia Civil.
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A falsificadora teve bloqueada judicialmente sua conta bancária no valor de R$ 300 mil após ter sido indiciada pelos crimes de estelionato, violação de direito autoral, organização criminosa e falsificação de documentos. Cerca de 20 pessoas que foram lesadas procuraram a delegacia para prestar queixa contra Lívia, que postava nas redes sociais fotos suas com camisas falsas da produção do Rock in Rio.
A polícia investiga se havia alguém na organização do festival ajudando nos golpes. Lívia usava credencial falsa e oferecia os supostos ingressos pela metade do preço, utilizando um aplicativo para troca de mensagens e um e-mail com a logomarca do evento.
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Ela já teve outras três passagens pela polícia por estelionato, sendo ré, inclusive, em processo envolvendo contratações de artistas para uma festa de Renato Augusto, atual jogador do Corinthians. E já foi acusada por uma servidora da prefeitura pelo desvio de R$ 2,5 mil. Na operação de segunda, os agentes encontraram na casa de Lívia, na Freguesia, na Zona Oeste, um crachá dela falso no cargo de de “assistente 1” no gabinete do prefeito Eduardo Paes.