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Já viu uma delas por aí? Como são as novas câmeras de segurança do Rio

Equipamento inteligente tem tecnologia de busca criminal que amplia capacidade de monitoramento e reforça o apoio às forças de segurança

Por Da Redação
Atualizado em 7 nov 2025, 13h30 - Publicado em 7 nov 2025, 11h31
supercameras-civitas
Supercameras: equipamentos são capazes de analisar milhares de situações simultâneamente e de realizar buscas criminais por imagem em segundos (Prefeitura do Rio/Divulgação)
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As primeiras câmeras inteligentes da Civitas, a Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança Pública, já estão de olho no vai e vem nas ruas do Rio. Até 2028, a prefeitura vai instalar 20 mil câmeras de vigilância e monitoramento próprias. Dessas, 15 mil serão as chamadas supercâmeras. Elas representam um salto tecnológico no monitoramento: são capazes de analisar milhares de situações simultâneamente e realizar buscas criminais por imagem em segundos. As câmeras prometem proporcionar uma melhora de qualidade e a ampliar o apoio que o município já presta às forças policiais e ao sistema de Justiça, com dados, inteligência e tecnologia de ponta.

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“Estamos entrando numa fase em que, cada vez mais, a Civitas vai dispor de instrumentos para auxiliar as forças de segurança no combate à criminalidade. As câmeras e as barreiras digitais já começaram a ser instaladas”, afirmou o prefeito Eduardo Paes. “Lamento informar a quem comete irregularidades ou crimes na cidade: a vida de vocês vai virar um inferno com esse parque tecnológico”, completou ele. Atualmente, o parque tecnológico do Rio reúne mais de 5 mil câmeras distribuídas em todas as regiões da cidade que compõem o cerco eletrônico. Até o fim deste ano, o
sistema contará com mais de 3 mil supercâmeras.

As novas câmeras utilizam inteligência artificial para interpretar vídeos, em tempo real e gravados, e cruzar informações visuais — como tipo de veículo, cor, direção, acessórios e características de vestimenta — para identificar comportamentos suspeitos, reconstruir trajetos, analisar, identificar e rastrear dinâmicas criminais complexas com precisão. A tecnologia amplia, significativamente, a capacidade e a qualidade da produção de provas e evidências das investigações e contribui para a melhoria da segurança pública na cidade. “A tecnologia é uma grande aliada da gestão pública. A Civitas é um exemplo concreto de como a inteligência artificial e os dados podem trabalhar pelo bem coletivo”, disse o vice-prefeito Eduardo Cavaliere.

Enquanto o olho humano consegue ver no máximo três situações ao mesmo tempo, as câmeras têm capacidade para identificar 3 mil situações diferentes simultaneamente. As supercâmeras estão sendo testadas com padrões recorrentes em dinâmicas criminais, como roubos, furtos, motos em calçadas e veículos na contramão. Também são analisadas imagens que ajudam a identificar e monitorar pessoas e veículos suspeitos.

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A busca criminal por imagem é a tecnologia que permite localizar pessoas, veículos ou objetos específicos em registros de vídeo. Diferentemente do reconhecimento facial, a ferramenta realiza buscas descritivas, cruzando características visuais (como cor, modelo, direção, roupas e objetos de uso) para encontrar correspondências em segundos. Isso possibilita filtrar automaticamente milhares de horas de gravações e localizar ocorrências de interesse com precisão, reduzindo o tempo de apuração e aumentando a eficiência das investigações.

O reconhecimento facial é uma tecnologia baseada em dados biométricos. As novas câmeras da Civitas têm capacidade para realizar buscas faciais e identificar pessoas, incluindo foragidos e desaparecidos. A aplicação do recurso está sendo estruturada com foco na integração a bancos de dados oficiais e na adoção de altos padrões de precisão e segurança, critérios essenciais definidos pela Central. O sistema está em fase de teste e desenvolvimento, para alcançar um nível de desempenho considerado seguro e confiável.

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Cada uma das funcionalidades de monitoramento e vigilância vai ser programada nas supercâmeras de acordo com as prioridades de cada região e as necessidades das forças de segurança e do sistema de Justiça. A implantação das tecnologias vai acontecer de forma gradual a partir do primeiro semestre de 2026.

Entre as principais inovações está a Iris, sistema que conecta e integra as ferramentas de inteligência da Civitas. A plataforma realiza buscas retrospectivas em investigações criminais, permite o cadastro de padrões recorrentes de dinâmicas criminais em função da necessidade de cada região e pode gerar alertas em tempo real quando são identificados comportamentos suspeitos e situações de risco — como motos circulando em calçadas ou veículos na contramão — ampliando a capacidade de ação das forças de segurança.

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Todas as entradas e saídas da cidade serão monitoradas e, nas principais vias de acesso, serão instalados pórticos e semipórticos, que serão portais de monitoramento. Além do avanço tecnológico, a Civitas iniciou a padronização visual das câmeras da cidade, com novas cores e identidade que reforçam a presença da Prefeitura do Rio e tornam o monitoramento mais visível.

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