Continua após publicidade

Site promove a união de homens de meia-idade com mulheres mais jovens

A rede social Meu Patrocínio é bem específica quanto ao objetivo dos participantes. Cariocas interessados nas moças tem renda média de mais de R$ 4 milhões

Por Pedro Moraes
Atualizado em 2 jun 2017, 12h12 - Publicado em 5 mar 2016, 01h00
 (Vitor Martinez/Veja Rio)
Continua após publicidade

Aquela troca de olhares, tão valiosa na hora da paquera, há tempos vem perdendo espaço. Estampados na tela de celulares, aplicativos que promovem encontros, como Tinder, Happn, Grindr — este voltado ao público GLS —, vêm mudando os hábitos de quem busca companhia. A mais recente ferramenta na internet para auxiliar os solteiros é bastante específica quanto à sua finalidade. Lançado há três meses, o Meu Patrocínio propõe-se a unir jovens mulheres a homens mais velhos e com alto poder aquisitivo — daí o nome. A rede já conta com 25 000 usuários, e os cariocas representam 12% do público. As pretendentes são chamadas de sugar babies, enquanto os tiozões dispostos a abrir a carteira são os sugar daddies — algo como “papaizinhos”, na tradução não literal para o português. “No Brasil, as pessoas têm dificuldade de falar sobre dinheiro nas relações. Não é à toa que grande parte delas termina por causa de problemas financeiros”, resume a fundadora do site, a americana Jennifer Lobo, filha de brasileiros radicada no país há três anos.

QUADRO COMPORTAMENTO
QUADRO COMPORTAMENTO ()

Para entrar na rede, é preciso preencher um cadastro com as preferências e, no caso dos homens, revelar sua renda mensal e o tamanho de seu patrimônio. Os candidatos a daddy ainda têm de desembolsar 199 reais mensais para trocar mensagens com as moças, que, em sua maioria, são estudantes universitárias e querem certa “estabilidade” na relação. “Com esse tipo de relacionamento, não há a preocupação de sair para jantar sem saber se o homem vai pagar a conta”, afirma uma sugar baby, de 24 anos, moradora do Rio, que prefere se manter anônima. A busca por segurança da parte das mulheres, porém, é alvo de crítica da psicanalista Regina Navarro Lins. “Numa época em que se fala na igualdade de gêneros, incentivar essas ligações por interesse é retroceder. Se não há igualdade entre os dois, o preço a pagar é a submissão”, afirma. Polêmicas à parte, mais um ponto de encontro se forma, desta vez para quem sabe bem o que quer.

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.