Rumo à Série Ouro: Tradição e escola do Botafogo estarão na Sapucaí em 2025

Agremiação de Campinho não desfila no Sambódromo desde 2014; já a Alvinengra é a primeira escola ligada a uma torcida de futebol a se apresentar lá

Por Redação VEJA RIO SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 21 fev 2024, 16h19 - Publicado em 21 fev 2024, 16h18

Foram anunciadas na noite desta terça (21) as duas escolas campeãs da Série Prata, que sobem para a Série Ouro em 2025, quando saem na Sapucaí. Tradição e Botafogo Samba Clube foram as vencedoras de seus dias de desfile na Intendente Magalhães. O resultado foi divulgado na casa de show Sambola, na Abolição, na Zona Norte.

A disputa pela única vaga para a Série Ouro de cada dia de desfile foi decidida no último jurado do último quesito, a bateria. A Tradição somou 269,9 pontos por sua apresentação, que aconteceu na sexta (16), vencendo a Renascer de Jacarepaguá por um décimo em seu dia e sagrando-se a campeã geral da divisão.

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Já o Botafogo Samba Clube será a primeira agremiação ligada a uma torcida de futebol a desfilar no Sambódromo. A escola ficou pouco à frente da Fla Manguaça, fundada por flamenguistas, por dois décimos: 269,3 pontos, contra 269,1.

Criada em 1984 por familiares de Natal, patrono da Portela, a Tradição levou à Intendente Magalhães neste ano o enredo Trono Negro, valorizando a cultura afro-brasileira e a influência negra na história do Brasil. A agremiação está sediada em Campinho, na Zona Norte.

Tendo saído no Carnaval pela primeira vez em 1985, a escola chegou ao Grupo Especial em 1988, sofrendo rebaixamentos e ascensões desde em então, com passagens pela principal divisão do Carnaval, na qual desfilou seguidamente de 1998 até 2005.

Seu melhor resultado até hoje foi em 1994, quando ficou em sexto lugar no primeiro grupo, com o enredo Passarinho, Passarola, Quero Ver Voar!. Seu último desfile na Sapucaí foi em 2014, pelo então Grupo B, atualmente Série Ouro.

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A escola de torcedores do Botafogo, por sua vez, venceu a disputa com o enredo Taina-Kan: A Estrela Solitária, inspirado em um mito karajá: a história de amor entre uma indígena e uma estrela solitária, símbolo do clube de futebol. O samba tem o comediante Marcelo Adnet entre seus autores (assim como o da Mocidade, do Grupo Especial, Pede Caju Que Dou… Pé de Caju Que Dá!).

A agremiação foi criada em 2018, entrando na vaga da Tupy de Brás de Pina, fundada em 1948. Sediada no Engenho de Dentro, na Zona Norte (onde fica o estádio Nilton Santos, o Engenhão, arrendado pelo Botafogo), saiu pela primeira vez no ano seguinte à sua fundação. Ela já havia ficado em uma boa colocação no ano passado, no quarto lugar geral, também com um samba que tinha Adnet entre os autores.

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Foram rebaixadas para a Série Bronze: Arame de Ricardo, Acadêmicos de Jacarepaguá e Caprichosos de Pilares pelos desfiles de terça (13). Pelos de sexta (16), caíram Força Jovem, Lins Imperial e Acadêmicos do Dendê.

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