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Secretaria afasta funcionários do Miguel Couto após morte de professor

Eles não avisaram família sobre o óbito de Luis Felipe Alves do Nascimento, baleado em tentativa de assalto na Praia do Flamengo

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 13h30 - Publicado em 7 Maio 2024, 12h05
Luis Felipe Alves do Nascimento
Luis Felipe Alves do Nascimento: baleado por bandidos ao tentar defender a namorada durante assalto na Praia do Flamengo (Redes sociais/Reprodução)
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Os funcionários do Hospital Miguel Couto que não avisaram a família de Luis Felipe Alves do Nascimento, de 27 anos, sobre a morte dele, na noite de domingo (5), foram afastados. A informação foi confirmada à TV Globo pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. Luís Felipe, de 27 anos, foi baleado em uma tentativa de assalto na Praia do Flamengo. O corpo dele será sepultado nesta terça (7), no Cemitério do Catumbi.

+ O que já se sabe sobre caso de professor morto em assalto no Flamengo

Segundo Soranz, uma sindicância foi aberta para apurar o motivo de apenas a Polícia Civil ter sido avisada sobre a morte, e não os parentes do professor, que estavam na unidade até meia-noite – o óbito ocorreu por volta das 22h. O secretário acrescentou que o caso será rigorosamente apurado.

A mãe do rapaz, que era professor de educação física, denunciou que a unidade de saúde levou horas para avisar a família sobre o falecimento. De acordo com Antônia Edvânia, ela foi comunicada de que o filho havia morrido somente na segunda (6), quando voltou para vê-lo. “Olha, meu filho faleceu às 22h. Eu saí daqui à meia-noite, eles [hospital] falando para mim que ele estava estável. Estável? Essa é a sacanagem que fazem com uma mãe? Me deu esperança a noite inteira!”, disse ela à TV Globo, acrescentando que passou a noite rezando por sua recuperação. Ainda de acordo com Antônia Edivânia, o corpo do filho foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) sem a família ter sido informada.

Além da demora no aviso sobre a morte, a família conta que foi alvo de uma tentativa de golpe. Segundo um amigo, uma pessoa enviou mensagens afirmando ser funcionário do hospital. Na conversa, o golpista diz que Luis teve uma piora clínica, precisava de uma cirurgia, e o medicamento não estava disponível no estoque hospitalar. “Há a possibilidade de solicitar o pedido de forma particular? As cinco ampolas do medicamento estão no valor de R$ 198,99“, escreveu o bandido num aplicativo de mensagens. Ele duvidou da veracidade da situação e pediu um documento. Em seguida, foi bloqueado pela pessoa.

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O Disque Denúncia divulgou, nesta segunda (6), um cartaz pedindo informações que levem à identificação e prisão dos envolvidos na morte do professor. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos seguintes canais: Central de atendimento, no 2253 1177 ou 0300-253-1177, WhatsApp Anônimo, 2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa) ou pelo aplicativo do Disque Denúncia.

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