Continua após publicidade

Autoridades de saúde estão em alerta com aumento de casos de dengue no Rio

Quantidade de infectados entre janeiro e setembro no município já supera em 451% o total de diagnósticos feitos em todo o ano passado: 4.377

Por Da Redação
5 out 2022, 15h22
Aedes aegypti
Aedes aegypti: calor e chuvas de verão aumentam chances de proliferação do mosquito.  (Arquivo/Agência Brasil)
Continua após publicidade

A proximidade do verão deixa em alerta autoridades de saúde do Rio, que já vive um aumento de casos de dengue. Segundo o Observatório Epidemiológico da prefeitura (Epi Rio), de janeiro a setembro a quantidade de infectados já supera em 451% o total de diagnósticos feitos em todo o ano passado. Como a estação, que começa dia 21 de dezembro, tende a ser mais quente e chuvosa, aumentam as chances de proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.

+ Como atua o homem-aranha do crime, que escala prédios para assaltá-los

Até agora, são 4.377 casos no município. A Zona Oeste concentra mais da metade dos casos deste ano. Foram 2.730 — uma média de dez por dia. Em relação a todo o ano passado, o crescimento já é de 300%. Na região central — que inclui Santa Teresa, Rio Comprido, Paquetá, São Cristóvão e a Zona Portuária —, 152 exames deram positivos para dengue. Os bairros da Tijuca e de Vila Isabel aparecem em seguida, com 180 registros, contra apenas 20 em 2021. O crescimento também foi acentuado na Zona Sul: de 54, em 2021, para 369 casos nos primeiros nove meses deste ano. Em relação à faixa etária, a população entre 20 e 29 anos foi a mais atingida pela doença.

Além de mais casos, a doença voltou a provocar mortes no município. Este ano, foram quatro – no ano passado foram duas. Durante cinco anos, entre abril de 2016 e março de 2021, nenhum óbito causado pelo doença havia sido registrado na cidade. No estado, foram 12 mortos. Embora os números comparados aos de 2021 preocupem, o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria municipal de Saúde, Márcio Garcia, explica que os registros hoje não se aproximam dos que a capital já enfrentou em epidemias como as de 1986, 1991, 2002, 2008 e 2012.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Fora da capital, as regiões com maior incidência são o Noroeste e o Norte Fluminense, com taxas de 371,94 e 147,13 casos por cem mil habitantes, respectivamente. A menor taxa no estado — 9,18 — foi observada na Região Metropolitana II — que concentra os municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Rio Bonito, Silva Jardim e Tanguá.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 49,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.