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Tudo definido: os sambas que as escolas vão levar à Sapucaí em 2026

Três agremiações decidiram juntar duas composições rivais e transformar numa única: Beija-Flor, Salgueiro e Imperatriz Leopoldinense

Por Natália Boere
Atualizado em 3 out 2025, 15h39 - Publicado em 3 out 2025, 15h39
beija-flor
Desfile campeão da Beija-Flor no carnaval deste ano (Marco Terranova/Riotur)
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Com a definição de Salgueiro e Mangueira, na madrugada da última segunda (29), a maratona para a escolha dos sambas-enredo do carnaval de 2026 chegou ao fim. Das 12 escolas do grupo especial, três decidiram juntar duas composições rivais e transformar num único samba: Beija-Flor, Salgueiro e Imperatriz Leopoldinense.

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Nas redes sociais da azul e branca, por exemplo, quando a agremiação anunciou a união, um internauta comentou “estragaram o melhor samba do ano”. Já outro afirmou que “são dois sambas poderosos”. A agremiação de Nilópolis vai homenagear o Bembé do Mercado, o maior Candomblé de rua do mundo.

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“Nós é que fazemos a coisa acontecer, a verdade é essa. Principalmente vocês da comunidade. Nós vamos com os dois sambas pra avenida. Nós vamos fazer junção. Mostra pra gente como vai ser isso”, disse o presidente da Beija Flor, Almir Reis, em um vídeo postado na internet.

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O Salgueiro vai homenagear Rosa Magalhães (1947-2024), uma das carnavalescas mais premiadas e prestigiadas do carnaval,  com um samba que engloba 20 compositores, recorde de 2026. Já a Imperatriz,  que já tinha unido dois sambas finalistas no ano passado, decidiu juntar as parcerias de Hélio Porto e Gabriel Coelho para a homenagear que fará a Ney Matogrosso.

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O carnavalesco Laíla (1942-2021) foi o primeiro a propor a junção de sambas, em 1975, quando o Salgueiro foi bicampeão com o enredo Os segredos das minas do Rei Salomão. Outros sambas famosos, como 

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A junção de samba-enredo foi criada e consagrada pelo Laíla, em 1975. Na época, ele anunciou a fusão que ajudou o Salgueiro a conquistar o bicampeonato com o enredo “Os segredos das minas do Rei Salomão”. Desde então, outros sambas icônicos como Macobeba – O que Dá pra Rir, Dá pra Chorar, da Unidos da Tijuca (1981), e No mundo da lua, da Grande Rio (1993) também foram resultados de junções.

A Acadêmicos de Niterói vem com o samba Do alto do mulungu surge a esperança: Lula, o operário do Brasil e levará para a Sapucaí a história do presidente Lula, desde sua infância, no interior de Pernambuco, até chegar à presidência da república. Já a Portela cantará  O Mistério do Príncipe do Bará – A oração do negrinho e a ressurreição de sua coroa sob o céu aberto do Rio Grande, de Valtinho Botafogo, Raphael Gravino, Gabriel Simões, Braga, Cacau Oliveira, Miguel Cunha e Dona Madalena.

Na Mangueira, a eleita foi a parceria de Pedro Terra, Tomaz Miranda, Joãozinho Gomes, Paulo César Feital, Herval Neto e Igor Leal para celebrar o enredo Mestre Sacaca do Encanto Tucuju – O Guardião da Amazônia Negra. Enquanto que o samba da Viradouro, em homenagem a  Moacyr da Silva Pinto, o Mestre Ciça, tem Marcelo Adnet entre os compositores, assim como o da Unidos da Tijuca, um tributo à escritora mineira Carolina Maria de Jesus. 

A Vila Isabel vai cantar uma parceria de André Diniz e Evandro Bocão, para celebrar o compositor Heitor dos Prazeres; a Paraíso do Tuiuti terá uma composição de Claudio Russo, Gustavo Clarão e Luiz Antônio Simas para defender o enredo Ifá Lonan Lukumí, do carnavalesco Jack Vasconcelos. E a Grande Rio escolheu um samba de Ailson Picanço, Marquinho Paloma, Davison Wendel, Xande Pieroni e Marcelo Moraes para homenagear o movimento Manguebeat.

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