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Beija-flor

Conheça o samba-enredo 2012 da escola, "São Luís: O Poema Encantado do Maranhão"

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 15h46 - Publicado em 25 jan 2012, 18h48
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beija-flor.jpg (Redação Veja rio/)
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Maior vencedora da era Sambódromo e atual campeã da festa, a Beija-Flor levará à passarela um tributo à história e à cultura de São Luís do Maranhão. Abalada pela morte recente de um de seus homenageados, o carnavalesco Joãosinho Trinta (que era maranhense), e baqueada também pela prisão, no mês passado, do patrono Anísio Abraão David, a escola chega à Sapucaí com um samba de treze autores – houve junção de dois concorrentes – e a força de alguns de seus “clássicos”, como Neguinho e Selmynha Sorriso.

A escola

Nome completo Beija-Flor de Nilópolis

Ano de fundação 1948

Símbolo Um beija-flor

Bases Nilópolis, Nova Iguaçu, Baixada Fluminense

Cores Azul e branco

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Algumas figuras ilustres Linda Conde, Pinah, Sônia Capeta

Versos que marcaram “Sonhar com filharada é o coelhinho / com gente teimosa na cabeça dá burrinho”

Títulos no grupo principal 12

Último título 2011 (A Simplicidade de um Rei)

Ano passado Campeã

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Atual presidente Nelson David

O desfile

Enredo São Luís, o Poema Encantado do Maranhão

Carnavalescos André Cezari, Fran-Sérgio, Laíla, Ubiratan Silva e Victor Santos

Mestres de bateria Plínio e Rodney

Rainha da bateria Raissa Oliveira

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Autores do samba Adílson China, Carlinhos do Detran, Gilberto Oliveira, Hugo Leal, Jota Veloso, Júnior Beija-Flor, Ricardo Lucena, Rômulo Presidente, Samir, Serginho Aguiar, Sílvio, Romai e Thiago Alves

Intérprete Neguinho da Beija-Flor

Coreógrafo da comissão Fábio de Mello

Mestre-sala Claudinho

Porta-bandeira Selmynha Sorriso

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Uma ala bacana A que mostrará, em movimentos bem reais, a tortura de escravos

Uma alegoria legal O navio negreiro teatralizado

Famosos convidados Alcione, Ferreira Gullar, Rita Ribeiro, Nicole Bahls

Concentração Nos Correios

Entrada na avenida Domingo, entre 2h25 e 3h50

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O samba

Tem magia em cada palmeira que brota em seu chão

O homem nativo da terra

Resiste em bravura a dor da invasão

Do mar vem três coroas

Irmão seu olhar mareja

No balanço da maré

A maldade não tem fé sangrando os mares

Mensageiro da dor

Liberdade roubou dos meus lugares

Rompendo grilhões, em busca da paz

A força dos meus ancestrais

Na casa nagô a luz de Xangô, axé

Mina Jêje um ritual de fé

Chegou de Daomé, chegou de Abeokutá

Toda magia do vodun e do orixá

Ê rainha o bumbá meu boi vem de lá

Eu quero ver o cazumbá

Sem a serpente acordar

Hoje a minha lágrima transborda todo mar

Fonte que a saudade não secou

Ó Ana assombração na carruagem

Os casarões são a imagem

Da história que o tempo guardou

No rádio o reggae do bom

Marron é o tom da canção

Na Terra da Encantaria a arte do gênio João

Meu São Luís do Maranhão

Poema encantado de amor

Onde canta o sabiá

Hoje canta a Beija-Flor!

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