Roda de Ska amplia círculo de influência do ritmo caribenho entre cariocas
Com cajón, tuba e trombone — em vez dos tradicionais pandeiros, tamborins e cavaquinhos —, músicos do interior do estado batem ponto em quiosque no Arpoador
Saído de fundos de quintais de cidades como Barra do Piraí e Volta Redonda, um grupo de músicos levou para o Arpoador uma roda que não dá samba. A praia deles é outra, embora o encontro seja regado a cerveja e o ritmo também tenha origens afro.
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Em apresentações que têm acontecido um domingo por mês, no fim da tarde, a Roda de Ska se dedica a fazer um som que combina elementos das músicas caribenha e jamaicana com outros estilos. E com cajón, tuba e trombone — no lugar dos tradicionais pandeiros, tamborins e cavaquinhos — vem atraindo um público cada vez maior e estrelado.
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Até Chris Martin, vocalista do Coldplay, apareceu por lá, após se apresentar no Rock in Rio, para curtir o ritmo que, por estas bandas, começou a ser conhecido como os Paralamas. “Somos um coletivo musical, e não uma banda com compromisso”, explica Léo Villa Verde, que toca ukulele e ajudou a abrir o círculo de influência do ska e do reggae na Zona Sul carioca.