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Rock in Rio Primeira Classe gera reclamações entre usuários

Clientes tiveram que seguir a pé por mais de meia hora para acessar o festival neste primeiro fim de semana

Por Otavio Furtado
15 set 2024, 19h11
Primeira Classe: confusão no serviço
Primeira Classe: confusão no serviço (Angelica Figueiredo/Divulgação)
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Anunciado e vendido como um serviço premium de acesso à Cidade do Rock, o Rock in Rio Primeira Classe tem sido motivo de reclamação dos usuários. O valor alto (a partir de R$ 160,00) promete ônibus executivo com conforto, além de ser a única maneira de desembarcar dentro do evento. Mas na prática nem sempre tem sido assim.

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No início da semana, a empresa responsável pelo serviço – GO2 Events – já enfrentou uma crise após o prefeito Eduardo Paes criticar duramente a venda da Cidade da Música como um dos pontos de embarque. “Não acreditem nessa empresa”, postou Paes nas redes sociais. Isso provocou uma mudança no local onde as pessoas pegariam o ônibus executivo a poucos dias do evento.

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Com o início do Rock in Rio as reclamações vieram de usuários do serviço. A servidora pública Angelica Figueiredo, por exemplo,  relatou os problemas que teve para acessar o evento neste sábado (14). “Logo que partimos do ponto de embarque percebi que o motorista não sabia o caminho que tinha que fazer. Perguntei se ele conhecia o acesso e, depois da negativa, fiquei em pé ao lado dele, indicando como chegar”, descreveu, ressaltando que conhece bem a região porque mora na Barra.

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Mas os problemas não pararam por aí. Ao passar pela primeira barreira, já na Avenida Salvador Allende, o ônibus foi impedido de seguir adiante porque estava sem credencial no para-brisa. Todos os usuários tiveram que descer ali mesmo e seguir a pé por cerca de 2 quilômetros até chegar à Cidade do Rock.

Ao chegar no portão de acesso dos ônibus especiais, a turma ainda foi impedida de seguir a pé e teve que esperar até que um representante da empresa chamasse um ônibus para andar cerca de 50 metros até o ponto de desembarque.

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Nada de Primeira Classe: o estado do ônibus para seguir
Nada de Primeira Classe: o estado do ônibus para seguir (Angelica Figueiredo/Divulgação)

O resultado foi uma experiência desastrosa com um serviço que deveria primar pelo conforto. “Para mim, não valeu a pena. Já tinha ido de BRT em outros anos e foi bem tranquilo. Neste ano paguei caro e não tive o serviço prometido”, finalizou Angélica, bem frustrada.

VEJA Rio entrou em contato com a GO2 Events, responsável pelo serviço, mas não teve retorno até a publicação desta matéria.

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