Rio pode ficar sem água? Saiba quais sistemas estão em alerta

Governador Cláudio Castro (PL) diz que estado enfrenta uma crise hídrica por conta da seca e anuncia um plano de contingência

Por Da Redação
16 set 2024, 13h23
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Rio Soberbo, em Guapimirim: leito seco após mais de 60 dias de estiagem (TV Globo/Reprodução)
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Os sistemas de abastecimento de água de Imunana-Laranjal — que atende São Gonçalo, Niterói e parte de Maricá — e de Acari, responsável pelo abastecimento de algumas cidades da Baixada Fluminense, estão em estágio de alerta por causa da falta de chuvas. Teresópolis, Nova Friburgo e Angra dos Reis também vêm sofrendo as consequências da estiagem, que já levou o município de Guapimirim, na Região Serrana, decretar emergência e racionar água. O governador Cláudio Castro (PL) disse, na manhã desta segunda (16), que o estado do Rio enfrenta uma crise hídrica por conta da seca e anunciou um plano de contingência.

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“Hoje estamos sofrendo uma crise hídrica. Olhamos um plano de contingência para mantermos a normalidade. Dois milhões de pessoas estão com restrição em municípios como Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá. Tivemos uma reunião para ações de contingência e publicidade para podemos mitigar a crise hídrica. Estamos trabalhando para impactar o mínimo possível a população”, disse o governador.

Em Guapimirim, o Rio Soberbo, está sofrendo uma severa seca nos últimos dias. A falta de chuva, que passa de 60 dias, deixou o leito do rio à mostra. Sem água, a solução encontrada pela concessionária Fonte da Serra e pela prefeitura foi fazer um rodízio e contratar caminhões-pipa. “Alguns bairros são atendidos da meia-noite ao meio-dia; outros, do meio-dia à meia-noite. E mesmo dentro desse rodízio existem pontos onde a água não atinge a pressão suficiente”, disse ao portal G1 Matheus Lopes do Nascimento, coordenador da Defesa Civil. Segundo a entidade, a região registrou o índice pluviométrico mais baixo da história. A cidade, no pé da Serra dos Órgãos, é famosa por suas cachoeiras, que são pontos turísticos.

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O presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon, afirmou que, neste final de semana, a Cedae reduziu em 10% a captação da água no Imunana Laranjal e a distribuição para as concessionárias. Ele pediu para que a população economize. “Estamos com uma redução de 10% de captação e produção para cada uma das concessionárias. Isso significa que cada concessionária faz seu manejo do jeito que achar necessário. Um dia abastece um bairro e no outro, outro bairro”.

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