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Rio vai injetar R$ 20 milhões para retomada do setor audiovisual

Recursos serão aplicados por meio da RioFilme. Serão distribuídos no total R$ 3,75 milhões para a realização de eventos, mostras e festivais de cinema

Por Luiza Maia
Atualizado em 20 ago 2021, 10h33 - Publicado em 18 ago 2021, 16h40
Imagem mostra cadeiras de uma sala de cinema
Audiovisual: novos editais devem ser lançados ainda em 2021 (ballardinix/pixabay)
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As produções audiovisuais no Rio vão ganhar um novo investimento de R$ 20 milhões, segundo o novo Plano de Retomada do Audiovisual Carioca. Anunciado pela Prefeitura do Rio nesta terça (17), o planejamento prevê a recuperação e fortalecimento do setor por meio da RioFilme, empresa ligada à Secretaria de Governo e Integridade Pública (SEGOVI).

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Ainda para este ano, estão previstos editais para as áreas de produção, finalização e desenvolvimento de projetos para o cinema, TV, ações locais e jogos digitais. Do orçamento total, também serão separados R$ 3,75 milhões para a realização de eventos, mostras e festivais de cinema.

As empresas interessadas em concorrer aos editais devem ter pelo menos dois anos funcionamento e sede no Rio. Além disso, 70% dos recursos recebidos através dos editais devem ser gastos no município, e os investimentos têm de começar ainda em 2021.

Os editais também preveem políticas afirmativas que concederão uma pontuação adicional por critérios como gênero, raça, e outras minorias, como pessoas com deficiência e transexuais, além de beneficiar projetos de áreas com maior vulnerabilidade social, como áreas das zonas Norte e Oeste.

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De acordo com o prefeito Eduardo Paes, no início do ano que vem, um novo edital, com valor ainda maior, deve ser lançado.

“Daremos cada vez mais protagonismo ao audiovisual e à cultura da nossa cidade. A era das trevas acabou”, afirmou Paes, durante a cerimônia de lançamento do plano.

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Um decreto assinado pelo prefeito nesta terça (18) torna a RioFilme também a centralizadora dos trâmites para a liberação de filmagens na cidade. As novas regras devem entrar em vigor em até dois meses.

Além disso, o plano inclui entre as ações a reestruturação do Polo Cine Vídeo, área com estúdios de gravação na Barra da Tijuca, e a reabertura do CineCarioca Nova Brasília, no Complexo do Alemão, o primeiro cinema do país construído em comunidade. As exibições de filmes no espaço devem ser retomadas no mês de outubro.

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