Rio de Janeiro terá a onda mais longa do Hemisfério Sul
Com previsão de inauguração em 2026, Brasil Surfe Clube conta com tecnologia inovadora para atender desde profissionais do esporte até iniciantes

Com um dos litorais mais bonitos do Brasil, o Rio de Janeiro é o berço do surfe no país. Na Praia de Saquarema, Arpoador, Grumari, Geribá e em tantas outras, os apaixonados pelo esporte realizam manobras radicais e se divertem no mar.
A conexão do carioca com o surfe é tão forte que, há alguns anos, o esporte foi declarado Patrimônio Cultural do Estado do Rio de Janeiro.
Nada mais justo, então, que a região assuma, mais uma vez, o protagonismo na modalidade, com o lançamento das primeiras piscinas de ondas do Rio de Janeiro.
Mas não é qualquer piscina, não. Com tamanho equivalente ao campo de futebol do Maracanã, ela terá uma tecnologia de ponta, capaz de produzir ondas de até 25 segundos, que serão as mais extensas do Hemisfério Sul.

“Essa é uma inovação em tecnologia para o surfe no país. Eu sempre me questionei o porquê de não ter nada no Rio de Janeiro. Aí resolvemos lançar as melhores, que serão referência para o mundo”, conta Ricardo Laureano, CEO da Brasil Surfe Clube (BSC), empresa por trás do empreendimento.
Tecnologia de ponta
Na execução do projeto, a BSC firmou parceria com nada mais, nada menos que a Endless Surf, empresa do grupo WhiteWater, líder mundial em equipamentos aquáticos. “Isso nos permite criar e customizar uma enorme variedade de ondas, de forma inteligente e personalizável”, conta Bruno Cremona, CMO da BSC.
Desenvolvida com hardware pneumático e suíte de software de última geração, a tecnologia oferece experiências de surfe autênticas, frequentemente descritas como as mais parecidas com as vividas no mar.
“Vamos proporcionar um ambiente controlado, com a onda que você quiser, na hora que desejar, além de instrutores à disposição”, conta o CEO da BSC.

Flexível e precisa, a tecnologia permite a criação de diferentes zonas, além de ondas em variados tamanhos, intervalos e velocidades, para atender aos diferentes níveis de habilidades. “Podemos ter uma sessão para atletas profissionais surfarem e outra para uma criança começar a praticar a modalidade simultaneamente”, exemplifica Laureano.
Brasil Surfe Clube: um refúgio exclusivo
O projeto, ousado, tem tudo para dar certo. “A gente já vem concebendo essa ideia há uns quatro anos. Fomos amadurecendo até chegarmos a um produto único, não só no Rio de Janeiro, mas mundo. Uma marca focada no surfe-arte, misturando sofisticação, exclusividade e todos os grandes pilares da cultura desse esporte”, descreve Cremona.
Nascia, assim, a ideia de lançar os primeiros clubes pensados e construídos dentro do ecossistema do surfe, com uma infraestrutura adequada para se tornar o destino preferido de toda a família. “Queremos atrair as mulheres e as crianças, oferecendo um ambiente seguro, controlado e confortável, com opções de lazer também para esse público. Além da piscina com ondas, teremos spa, quadras de esporte, academia, galeria de arte, coworking, restaurantes, piscinas complementares, pista de skate, escolinha de surfe, entre tantos outros atrativos”, cita o CEO da BSC.

Sofisticados, os clubes têm projeto assinado pelos renomados arquitetos Alexandre Feu, Benedito Abbud e Erick Figueira de Mello e pretendem se tornar um refúgio exclusivo, onde surfe e arte se encontram em uma experiência única de conexão e bem-estar.
“A previsão é inaugurarmos os dois primeiros clubes em 2026. Um será localizado na Região dos Lagos e o outro, na Costa Verde. A partir daí, pretendemos expandir o projeto para Brasília, Camboriú, Belo Horizonte, Porto Alegre, entre outros locais”, diz Laureano.
Segundo Cremona, o acesso será restrito a membros, de forma que o clube proporcione lazer exclusivo para toda a família. Ele ressalta que a empresa se apoia no conceito de clubes conectados, nos quais os membros terão acesso à entrada em todos os clubes da marca BSC, garantindo uma experiência ainda mais completa inovadora.