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Pintor americano expõe obras inspiradas em praias cariocas

Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 2 jun 2017, 12h38 - Publicado em 1 Maio 2015, 01h00
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  • É quase Jack Nicholson. É John Nicholson. Não se trata do ator, e sim de um artista plástico, americano mas instalado no Rio há quarenta anos. Apaixonado pelas praias, pinta com realismo cenas típicas da areia, como o vendedor de biquínis fazendo sua ronda, a roda de altinha e o bate-papo descompromissado nas cangas. A partir deste sábado (2), suas obras estarão expostas no Parque das Ruínas, em Santa Teresa, numa mostra devidamente intitulada The Beach (“a praia”, em inglês). Ex-professor do Parque Lage, Nicholson deu aulas para Cristina Canale, Adriana Varejão e Daniel Senise, entre outros. “Meu trabalho é em cima deste autoexílio que faço no Rio, cidade de uma luminosidade intensa, calor e ritmos barulhentos”, ele define.

    96 ANOS

    É a idade de Carmem Assis, de Copacabana, aposentada, mãe de Roberto Souza de Assis, sócio da Confeitaria Colombo, no Centro. Uma foto dela, de rosto, em preto e branco, enfeita desde 2005 a tampa do bolo da vovó, receita portuguesa há um século na casa. Neste ano, de olho nas vendas do Dia das Mães, criou-se a possibilidade (através de um contato por e-mail) de cada cliente botar a imagem da própria mãe, tia, avó, ou qualquer outra senhorinha, como estampa da caixa. Fica uma graça.

    Infográfico
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    UM BARCO COMO PALCO

    O que estes dois rapazes fazem num barco na Baía de Guanabara, um vestido de marujo, o outro tocando violão? Pode não parecer, mas é teatro. A peça está em cartaz há três semanas e vem conquistando seu público. O título é Bom-Crioulo, adaptação do romance homônimo de Adolfo Caminha, escrito em 1895, que toca em temas como racismo, homofobia e intolerância. O livro fala de um triângulo amoroso ambientado na Marinha e por muito tempo andou proibido. A escuna sai da Marina da Glória nas noites de terça. No palco, quer dizer, no convés, estão  Luís Salém e o músico André Poyart. Para setenta pessoas.

    Bom-crioulo
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    MÁSCARAS FOLCLÓRICAS

    É raro o Rio receber tantas peças de bumba meu boi num mesmo lote. E todas elas vêm do Maranhão, estado onde essa festa do folclore tem força comparável à do nosso Carnaval. Tinha de acontecer, claro, no Museu Casa do Pontal, no Recreio, onde se valoriza a arte popular. As máscaras e os objetos da coleção da cineasta Maria Mazzillo chegaram na semana passada, cedidos em contrato de comodato. São cinquenta itens no total, com recorte específico nos figurinos usados  pelo personagem careteiro Cazumba (ao lado, três exemplos). A mostra se inicia neste sábado (2).

    Máscaras
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