Pote de batata com bebida dentro? Revista do Rock in Rio está atenta
Fiscais têm assumido postura mais rígida com quem tenta burlar as regras do que pode ou não entrar no festival
Nada de bebidas trazidas de fora no Rock in Rio. Essa é uma das normas claras sobre o que pode e o que não pode entrar na Cidade do Rock – leque que engloba também guarda-chuvas, maquiagens, tampa de garrafas, bastão de selfie, objetos perfurantes, entre outros itens. Os frequentadores do festival, no entanto, têm tentado formas de burlar a revista realizada logo na entrada. Nesta sexta (9), por exemplo, um pote de batatinhas foi encontrado na mochila de uma menina com um saquinho contendo um liquido transparente. A jovem foi liberada para entrar no festival, mas o conteúdo foi barrado.
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A estratégia tem sido comum para quem quer entrar no Rock in Rio com bebidas alcoólicas e outras drogas ilícitas. “Já encontramos saquinhos escondidos em potes de batata, sacos de biscoito. Ontem, abordamos um homem que tentou entrar com esse tipo de conteúdo nas partes íntimas”, conta um dos supervisores da área de revista, que preferiu não se identificar.
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Após críticas sobre a segurança do evento no primeiro fim de semana de festival, a abordagem parece ter sido reforçada. Agentes têm pedido para que os visitantes retirem todos os objetos da bolsa para que nada escape da fiscalização. “Ontem, estava mais tranquilo e me deixaram passar com meu batom. Hoje, eu percebi que eles ficaram mais rígidos, várias meninas não puderam entrar com maquiagem”, conta Maria Carolina Massa, de 30 anos. “A segurança até me perguntou sobre o colírio que eu estava carregando e me fez pingar nos olhos, para ter certeza que não estava alterado”, conta ela.
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Em nota, a empresa responsável pela segurança do evento, a SegurPro, afirma que “a operação de controle de acesso e revista do evento é rígida e criteriosa, dentro do que é permitido por lei na aplicação ao setor de evento” e que são disponibilizados “cerca de 300 vigilantes, entre homens e mulheres, destinadas para a revista feminina, e 150 detectores de metal” na entrada da Cidade do Rock.
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