Carta ao leitor: de peito aberto
Com o avanço da vacinação junto à chegada da alta estação, a cidade se prepara para receber os visitantes com uma série de novidades
O respeitável patrimônio do Rio de Janeiro é feito de beleza natural e gente. Com o avanço da vacinação, as duas já ensaiam se reencontrar, produzindo aquela química única e encantadora que atrai visitantes de toda parte. O momento é oportuno: além do recuo da pandemia, vêm aí a alta estação, as festas de fim de ano, o Carnaval, os blocos de rua, as pernaltas que brilham nas alturas. Essa é a deixa perfeita não só para a retomada da vida nas ruas, mas também para a recuperação do turismo, vocação maior da cidade.
Na matéria de capa desta edição, a repórter Paula Autran conta mais e melhor sobre os preparativos (e as surpresas) do setor. Tem mais: a Vejinha de novembro traz uma conversa franca com a atriz Adriana Esteves, em cartaz com Marighella, o filme brasileiro mais visto desde o início do processo de reabertura dos cinemas. No papo com a jornalista e roteirista Melina Dalboni, ela fala sobre ansiedade, depressão, casamento, redes sociais e os planos de trabalho para o próximo ano.
Também tratamos do aumento da procura por carros elétricos no Rio, mais ecológicos e econômicos; da nova geração de floristas que embelezam a cidade com seus arranjos cheios de bossa; e do sucesso local da hard seltzer, bebida que já rouba espaço da cerveja nos Estados Unidos. Esse balaio de assuntos, reflexo da nossa vontade de difundir o que há de bom nos campos mais diversos, é costurado pela crença de que dias melhores virão.
A trilha sonora do fechamento desta edição, não por acaso, foi A Cor da Esperança. No samba de 1978, mais atual do que nunca, Cartola canta assim: “A tristeza vai transformar-se em alegria / E o sol vai brilhar no céu de um novo dia / Vamos sair pelas ruas da cidade / Peito aberto / Cara ao sol da felicidade”. Boa leitura!
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Fernanda Thedim
Editora-chefe