Agora vai? Governo afirma que obras do metrô da Gávea voltam em fevereiro

É o quarto prazo para reinício dos trabalhos; Fipe foi contratada para estabelecer valores da tarifa

Por Da Redação
Atualizado em 23 jan 2025, 11h35 - Publicado em 23 jan 2025, 11h31
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Estação Gávea: local das obras teve que ser inundado em 2017 para evitar o colapso dos túneis. (./Divulgação)
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Pela quarta vez desde maio do ano passado, o governo do estado do Rio estabeleceu um prazo para o início da retomada das obras na estação de metrô da Gávea. O secretário estadual de Transportes, Washington Reis, disse nesta quarta (22), que isso acontecerá até o fim de fevereiro. “Fevereiro antes do carnaval, nós vamos queimar fogos lá naquele buraco lá e começar essa grande obra”, afirmou à TV Globo. O reinado de Momo este ano acontece na primeira semana de março. A nova estação vai fazer a ligação com São Conrado. Como apenas um dos dois túneis do projeto original será concluído, a conexão com o Leblon ficou para um outro momento.

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Após quase 10 anos de obra parada, em setembro do ano passado o Tribunal de Contas do Estado aprovou o termo de ajustamento de conduta que permite a retomada dos trabalhos. Ainda em maio, Washington Reis disse que isso aconteceria ainda naquele mês. Depois, mudou para agosto. Em outubro, o governador Cláudio Castro fez nova promessa, desta vez para o início de dezembro. “É um contrato muito detalhado, muito específico. Então, para amanhã não trazer prejuízo para a sociedade vamos buscar de fato algo que venha a garantir conclusão de um contrato que vai até 2048”, alegou Reis. Por questões de segurança, a estação de metrô da Gávea permanece cheia de água, que precisa ser retirada para que o trabalho recomece.

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O governo do estado contratou, por R$ 3 milhões, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para dar suporte no novo contrato com a MetrôRio. A fundação vai cuidar de assuntos como o cálculo das tarifas. Pelo acordo, a concessionária vai investir R$ 600 milhões para terminar a estação e, em contrapartida, ganha mais 10 anos de concessão, até 2048. O termo prevê que o estado vai repassar R$ 97 milhões. O governo também criou um fundo de reserva de R$ 300 milhões para garantir o andamento da obra. Ao todo, o projeto já consumiu mais de R$ 10 bilhões.

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