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Sai El Niño, entra La Niña… E as ressacas no mar tendem a aumentar no Rio

Estudo da Marinha aponta que, no ano passado, houve 19 avisos de ressaca no estado do Rio de Janeiro. Em 2024, até maio, o número chegou a dez

Por Da Redação
5 jun 2024, 11h49 • Atualizado em 5 jun 2024, 11h55
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Ressaca na orla de Ipanema e Leblon: tendência é que o Rio passe por mais situações como essa até o fim do ano (Tânia Rego/Agência Brasil)
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  • No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta (5), um alerta de cientistas chama a atenção para o aumento do número de ressacas no mar, potencializadas pelo fenômeno climático La Niña, cujos efeitos começarão a ser sentidos a partir de julho.

    Diferentemente do que acontece na época do El Niño, que bloqueia a chegada de frente frias vindas do Sul, no período da La Niña, os ciclones que chegam do Sul do país geram tempestades no oceano, que acabam originando as ressacas.

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    Um estudo da Marinha do Brasil aponta que, no ano passado, houve 19 avisos de ressaca no estado do Rio de Janeiro. Em 2024, até maio, o número chegou a dez.

    Especialistas ouvidos pelo jornal O Globo dizem que a faixa da orla mais vulnerável ao impacto de ondas fortes é a Praia da Macumba, na Zona Oeste. A área urbana daquela região já teve afundamento do calçadão e, nos últimos anos, houve registro de desabamento de pelo menos dois quiosques.

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    O Mirante do Leblon, na Avenida Niemeyer, é outro ponto crítico e, em dia de ressaca intensa, não deve ser visitado, segundo avisos recorrentes do Corpo de Bombeiros.

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    “A cidade cresce muito em direção às praias. Às vezes, avança tanto que suprime a ‘área ativa’, em que o mar se regenera. Em 2005, quando a orla da Macumba foi inaugurada, menos de um mês depois a ressaca destruiu uma parte. Existe o lado perverso da engenharia costeira porque às vezes se ganha muito para reconstruir”, explicou Eduardo Bulhões, geógrafo da UFF, à publicação.

    Previsto no Brasil há mais de trinta anos, o Rio não tem um Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro, que deveria evitar construções inadequadas na orla.

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    Um estudo da ONU em parceria com o Climate Impact Lab (CIL), aponta que o nível do mar pode subir 21 centímetros até 2050. No cenário pessimista, 7% do território do Rio pode ser permanentemente inundado até 2100 por causa do aquecimento global.

    Os níveis mais elevados do mar são causados pelo derretimento das camadas de gelo e das geleiras. O fato de o Rio estar em um nível mais baixo faz com que a cidade seja particularmente vulnerável a inundações por elevação do nível do mar. Eventos como erosão costeira e enchentes mais intensas e frequentes são outras consequências.

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