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Como será a reforma do Theatro Municipal, sob investimento de 11 milhões

Sem precisar fechar nem parar de funcionar, um dos mais importantes equipamentos culturais do Brasil terá palco revitalizado e nova cortina

Por Paula Autran
23 set 2024, 14h13
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    Theatro Municipal: as poltronas da sala de espetáculos já foram revitalizadas (Daniel A. Rodrigues/Divulgação)

    Mais de uma década depois da última grande reforma – ocorrida entre 2009 e 2011, por ocasião de seu centenário -, o Theatro Municipal do Rio passa por uma nova revitalização. E reestreia em 2025 com palco renovado, incluindo tudo a que artistas e público têm direito para valorizar o espetáculo que já um dos mais importantes equipamentos culturais do Brasil: piso, varas cênicas e cortina. Tudo isso sem fechar para obras nem interromper a programação.

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    “Em 2022, trocamos o carpete e as cortinas da sala de espetáculos. No ano passado, foi a vez de substituir os estofados das poltronas, além de algumas manutenções que não são visíveis, como a do ar condicionado e a pintura“, conta a presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Clara Paulino. Isso foi feito dentro do projeto de patrocínio da Petrobras, de R$ 5 milhões. Agora, com uma verba extra de R$ 11 milhões, destinada por meio de Acordo de Cooperação Técnica entre a fundação e a Secretaria estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio, por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, chegou a vez da cereja do bolo. Estão sendo licitados os serviços de recuperação do sistema operacional das varas cênicas, assim como o piso flutuante, que é como se fosse um sanduíche de espuma, com uma camada de madeira embaixo e outra em cima, para amortecimento, diminuindo a possibilidade de lesão dos bailarinos. “Ele também possibilita que os saltos tenham mais impulso, o que é bom tanto para os bailarinos quanto para o público”, explica Clara.

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    O piso flutuante do novo palco, que também será renivelado, chama-se Harlequim Floors e é utilizado nas principais casas de espetáculos do mundo que abrigam companhias de balé consagradas como o Royal Ballet, de Londres e o ballet da Ópera de Paris. Ele é desmontável, e pode ser retirado quando o espetáculo em cartaz não for de dança. O outro equipamento que precisa ser recuperado é o sistema digital Waagner Biro, que funciona como um sofisticado computador para operar as varas cênicas do palco. Atualmente, em um palco com aproximadamente 80 delas, divididas entre manuais e digitais, somente as varas cênicas manuais estão funcionando. “Sorte que as varas manuais não foram desabilitadas, porque as outras, sem manutenção, pararam de funcionar”, conta Clara, explicando que estas reformas serão feitas durante o recesso do teatro, entre janeiro e fevereiro. No mesmo período será colocada a nova cortina dupla, de veludo anti-chamas. “A temporada está a todo vapor e nada será cancelado”, garante Clara.

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