Reforma do Jardim de Alah vai começar no primeiro semestre de 2024
Concessão para revitalizar o espaço foi formalizada; investimento total será de R$ 110 milhões, além de outros R$ 20 milhões por ano em manutenção
O prefeito do Rio Eduardo Paes assinou, nesta quarta (8), o contrato de concessão do Jardim de Alah. O Consórcio Rio + Verde foi o vencedor da licitação e ficará responsável por investir mais de R$ 110 milhões em melhorias no espaço e R$ 20 milhões por ano em manutenção e operação ao longo do contrato de 35 anos. O Jardim de Alah continuará sendo um parque público, com acesso gratuito, e aumento de 30% em áreas verdes, incorporando espaços onde hoje ficam carros estacionados. Com o contrato assinado, a empresa agora terá prazo de cerca de seis meses para o processo de licenciamento do projeto, que terá que respeitar todas as regras ambientais e de patrimônio. A expectativa é entregar as obras do parque renovado no segundo semestre de 2025.
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“Essa é uma mudança histórica para a cidade. Vamos integrar ainda mais os dois bairros (Ipanema e Leblon) e criar mais um espaço público de qualidade na cidade”, afirmou o prefeito, antes de acrescentar: “A cidade que tem crianças no espaço público é uma cidade segura, mais bem cuidada”.
Além de intervenções no paisagismo, a concessionária vai fazer a manutenção do espaço. Em troca, poderá explorar economicamente o espaço, com atividades como bares e restaurantes. Ao todo serão 93,6 mil m² de área renovada, com a retirada de muros; recuperação de jardins com o incremento de 40% das espécies de árvores; implantação de ciclovias, um novo parcão, uma nova creche com 1,2 mil m², duas quadras poliesportivas, um ginásio multiuso, um espaço para crianças de zero a quatro anos com brinquedos e pisos específicos e uma área para a terceira idade com equipamentos de ginástica e mesas de jogos. Três novas passagens de pedestres farão a interligação dos lados do canal. E a tradicional área para jogar bocha será mantida e reformada.
“Passamos por consulta pública, audiência pública e todas as etapas de um processo licitatório. E incorporamos ao projeto várias sugestões que vieram da audiência pública, como a inclusão de uma creche e a escola ao lado poder usar a área de lazer. Também teremos o acompanhamento das obras por uma comissão formada por integrantes das associações de moradores“, disse o secretário de Coordenação Governamental, Jorge Arraes.
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O valor da outorga paga ao município foi de R$ 18,4 milhões pela empresa vencedora: o Consórcio Rio + Verde, que é formado pelas empresas Accioly Participações, Grupo DC-Set, Opy Soluções Urbanas e Pepira. A expectativa dos arquitetos responsáveis pelo projeto, Miguel Pinto Guimarães e Sergio Conde Caldas, é promover um resgate do parque, que contará com trechos comerciais e pelo menos seis restaurantes de diferentes especialidades. “Trata-se de um projeto de inclusão social, de lazer, entretenimento em uma área com grande visibilidade na cidade”, disse o empresário Alexandre Accioly, presidente do Consórcio Rio + Verde.