Como será a reabertura parcial do Palácio Gustavo Capanema, no Centro
A presidente da Funarte, Maria Marighella, afirmou que os 300 funcionários do órgão vão voltar a trabalhar no prédio a partir de 20 de novembro
Belo e imponente, além de símbolo de um Centro do Rio que já não existe mais, o o Palácio Gustavo Capanema, na Avenida Graça Aranha, será reaberto parcialmente após uma década em reforma.
Em um evento prévio do G20 em Salvador, a presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella, anunciou o retorno do órgão à sua antiga sede a partir de 20 de novembro. A insituição está prestes a completar 5o anos.
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Uma reportagem do jornal O Globo afirma que os cerca de 300 funcionários da Funarte estão encaixotando o acervo para deixar o espaço que ocupam atualmente, no prédio do Centro Empresarial Cidade Nova (Teleporto). O gabinete, as coordenações, as assessorias e as diretorias da fundação vão ocupar três andares (9°, 10° e 11°) do Palácio Capanema nesta volta.
A ideia é que os demais pavimentos do edifício abriguem exposições artísticas. O prédio também abriga a Sala Funarte Sidney Miller, que costumava receber shows, palestras e apresentações artísticas.
A última fase de obras no edifício, iniciada em fevereiro de 2019, deveria ter sido concluída em outubro de 2023. Em 2021, o edifício histórico chegou a ser incluído em lista de imóveis da União a serem leiloados, mas a ideia logo foi descartada devido às manifestações contrárias da população.
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Inaugurado em 1943, sob consultoria do arquiteto franco-suíço Le Corbusier, e tombado pelo Iphan cinco anos mais tarde, o Palácio Gustavo Capanema chegou a abrigar o antigo Ministério da Educação e Saúde. São dezesseis andares sobre o térreo com belos pilotis.
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A construção concebida por Lucio Costa, Carlos Leão, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Ernâni Vasconcelos e Jorge Machado Moreira conta com painéis de Candido Portinari, jardins suspensos de Burle Marx e esculturas de artistas do movimento modernista.