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Quem foi Cristina Leonardo, advogada e ativista morta aos 68 anos

Segundo amigos, ela estava internada no Miguel Couto para uma cirurgia no joelho, por conta de uma queda, mas acabou sofrendo três paradas cardíacas

Por Da Redação
22 out 2025, 14h15
cristina-leonardo
A ativista Cristina Leonardo morreu aos 68 anos após três paradas cardíacas (TV Globo/Reprodução)
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Ativista e defensora de direitos humanos, a advogada Cristina Leonardo, morreu nesta segunda (20), aos 68 anos, no Rio de Janeiro. Ela foi coordenadora da ONG Centro Brasileiro de Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes e defendeu os direitos de sobreviventes de chacinas como a de Acari (1990), da Candelária (julho de 1993) e de Vigário Geral (agosto de 1993).

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Em nota, a direção do hospital Miguel Couto, onde ela estava internada, informou que Cristina Leonardo deu entrada na unidade no domingo (19), já em estado grave, com histórico de insuficiência cardíaca e outras complicações: “Apesar de todos os esforços da equipe médica para reverter o quadro, a paciente infelizmente faleceu nesta segunda-feira”.

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Segundo amigos, ela estava internada no Miguel Couto para uma cirurgia no joelho, por conta de uma queda. Mas acabou sofrendo três paradas cardíacas e não resistiu.

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Presidente da associação de familiares das vítimas da chacina da Candelária, Iracilda Toledo, que conheceu Cristina quando tinha acabado de perder o marido na matança cometida por policiais militares, afirmou que Cristina foi uma grande amiga e parceira na defesa dos direitos humanos.

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“Perdemos minha grande amiga, minha irmã. Uma advogada incomparável, não tem como explicar, expressar o que ela era para todos nós. Tudo que eu sei hoje eu agradeço à Cristina Leonardo”, disse Iracilda ao G1. 

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Um dos responsáveis pela apuração na PM das chacinas de Acari, Candelária e Vigário Geral, o coronel reformado da PM Valmir Alves Brum declarou que Cristina foi fundamental para a elucidação dos casos:

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“Foi primordial para que as polícias Civil e Militar pudessem penetrar nas camadas mais humildes da população carioca, buscando confiabilidade e atuação, a fim de desvendar inúmeros crimes. Ela trabalhava em prol das pessoas, buscando quebrar os ciclos da impunidade e da injustiça”, resumiu.

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O velório da ativista será realizado no Cemitério do Caju nesta quinta. O corpo será cremado. Cristina deixa um filho.

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