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Número de queimadas no Rio sobe 800% em junho, na comparação com 2023

Em toda a Mata Atlântica, nesse mesmo período, o aumento foi de 150%. O acumulado de queimadas no ano no bioma subiu 48% em relação a 2023

Por Da Redação
25 jun 2024, 13h04
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Parque Nacional do Itatiaia: incêndio destruiu 300 hectares, o equivalente a quase 300 campos de futebol (Corpo de Bombeiros/Divulgação)
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Ação humana + tempo excepcionalmente seco, com baixa umidade, pouca chuva e altas temperaturas para a estação. Essa junção de fatores faz com que o estado do Rio de Janeiro tenha dados alarmantes sobre queimadas em junho.

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Entre os dias 1º e 24 de junho, o aumento do número de queimadas foi de 800% em relação ao mesmo período de 2023 no estado do Rio de Janeiro. As informações são do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em toda a Mata Atlântica, nesse mesmo período, foi de 150%. O acumulado de queimadas no ano no bioma registra aumento de 48% em relação a 2023. Mas, no caso do Estado do Rio, o aumento é de 360%.

A chuva prevista para os próximos dias poderá amenizar, mas não afastará o risco de fogo, pois a estação seca está apenas começando, como contou o biólogo Izar Aximoff, autor de estudos sobre o impacto do fogo em áreas naturais, ao jornal O Globo.

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No último fim de semana e nesta segunda (24) houve registros de focos de incêndio espalhados por praticamente todo o estado, principalmente no Vale do Paraíba e a Região Metropolitana, com fogo perto dos parques Nacional da Tijuca e Estadual da Pedra Branca.

Na semana passada, 300 hectares da rara e endêmica flora do Parque Nacional do Itatiaia (PNI) foram destruídos pelo fogo, num incêndio cujas causas ainda estão sendo investigadas.

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Causas frequentes de incêndios em áreas de mata são a queima de lixo, pasto e plantação, além do o uso de fogareiros perto de vegetação. Todo cuidado é pouco, já que uma brasa de cigarro pode iniciar um foco de incêndio. Junho traz também o perigo dos balões, que embora proibidos continuam a ser soltos criminosamente.

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Os incêndios em áreas que deveriam ser preservadas afetam diretamente a qualidade do ar nas cidades e destroem fauna e flora do mais ameaçado dos biomas do Brasil. Atualmente, há apenas 12,4% da Mata Atlântica.

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