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Quatro escolas reabrem na Rocinha; 1,6 mil alunos seguem sem aula

Espaços abriram pela primeira vez nesta semana, mas duas escolas com 817 alunos continuam fechadas

Por Luna Vale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 set 2017, 12h47
A situação da segurança pública: fator que impulsiona a vontade de ir embora (Fernando Frazão/Agência Brasil)
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Quatro escolas municipais, duas creches e um espaço de desenvolvimento infantil (EDI) reabriram nesta quarta (27) na Rocinha pela primeira vez nesta semana. Duas escolas com 817 alunos continuam fechadas.

A Rocinha recebe operações policiais desde segunda-feira da semana passada (18), após um confronto entre grupos criminosos ter desencadeado tiroteios no dia 17 de setembro. Desde a última sexta (22), as forças armadas atuam no entorno da comunidade.

A Secretaria Municipal de Educação não divulga o nome das unidades e contabiliza que 1,6 mil alunos continuam sem aula em toda a cidade, devido à proximidade de situações de risco ligadas à segurança pública. Uma creche municipal na Vila Canoas, próxima à Rocinha, não abriu hoje, prejudicando 161 alunos.

Localizada na Gávea, bairro vizinho à Rocinha, a Escola Parque também vinha suspendendo as aulas nos últimos dias e decidiu retomá-las nesta quarta. O Colégio Teresiano, que também é particular, deve reabrir nesta quinta (28).

A Secretaria Municipal de Educação contabiliza ainda dois espaços de desenvolvimento infantil fechados no Complexo do Alemão, onde o Batalhão de Operações Especiais (Bope) realiza uma operação hoje. Nas comunidades Fallet e Fogueteiro, mais dois EDIs estão fechados.

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Comércio também reabre

O clima no local é de aparente tranquilidade e o comércio na parte baixa da favela, próximo à autoestrada Lagoa-Barra, está aberto, com grande o movimento de pessoas nos acessos à comunidade. Nas últimas horas, não houve registro de troca de tiros na Rocinha. O Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) está se dirigindo à favela para fazer uma ação de varredura para localização de armas e drogas.

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