Continua após publicidade

Quais são os sintomas da leptospirose, doença com mais de 300 casos no Rio

Número de ocorrências aumentou mais de 50% no estado do Rio em relação ao ano passado. Relatos na Baixada Fluminense são mais comuns

Por Redação
22 fev 2024, 16h43
leptospirose-enchente
Leptospirose: enchentes facilitam o aumento de transmissão da doença (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Continua após publicidade

O estado do Rio encara uma alta no número de casos de leptospirose. Até o dia 20 de fevereiro, foram registrados 302 casos da doença infecciosa, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES). O aumento é de 54% em relação ao ano passado, que contabilizou 196 ocorrências.

+ Folia farta: Rio movimentou 5 bilhões de reais durante o Carnaval

Os mais afetados são os moradores de municípios da Baixada Fluminense, como Belford Roxo, onde 60 casos foram registrados em menos de 60 dias. Em Nova Iguaçu, seis pessoas contraíram a leptospirose e duas delas morreram devido à doença. Já em São João de Meriti, foram registrados onze casos e uma morte entre janeiro e fevereiro.

Continua após a publicidade

A secretaria afirmou que realiza um monitoramento semanal da doença no estado, por meio de tecnologias do Centro de Inteligência em Saúde, e que também presta apoio na investigação das mortes suspeitas.

Compartilhe essa matéria via:
Continua após a publicidade

A leptospirose é geralmente transmitida a partir do contato direto ou indireto – por meio de uma água contaminada, por exemplo – com a urina de alguns animais, como ratos. As enchentes e inundações no período de chuvas facilitam a disseminação da doença e a ocorrência de surtos.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, os sintomas aparecem em duas fases: precoce e tardia. Na primeira, as manifestações mais comuns são febre, dor de cabeça, dor muscular, principalmente nas panturrilhas, falta de apetite, náuseas/vômitos. Podem ocorrer relatos também de diarreia, dor nas articulações, vermelhidão ou hemorragia conjuntival, fotofobia, dor ocular e tosse.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Cerca de 15% dos pacientes podem evoluir para casos mais graves. Nestas situações, a manifestação clássica é a síndrome de Weil, caracterizada pela tríade de icterícia (que deixa os olhos amarelados), insuficiência renal e hemorragias, gerando a possibilidade de internação hospitalar.

Continua após a publicidade
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.