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Como o Rio conseguiu reduzir desmatamento da Mata Atlântica em 68% em 2023

Nos três últimos anos, mais de 170 ações de fiscalização foram realizadas em 680 hectares por meio do projeto Olho no Verde

Por Da Redação
23 Maio 2024, 12h30
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    Área desmatada: tecnologia permite identificação da supressão ilegal de vegetação a partir de 200 metros quadrados e à distância. (Governo do Estado do Rio de Janeiro/Divulgação)

    A notícia tem tom verde de esperança: o Rio de Janeiro apresentou 68% de redução no desmatamento das áreas de Mata Atlântica em todo o seu território no ano de 2023, de acordo com os dados divulgados pelo SOS Mata Atlântica nesta terça (21), véspera do Dia Internacional da Biodiversidade. E o avanço no combate aos crimes ambientais, tendo a tecnologia como principal aliada, muito tem a ver com este resultado. Segundo o governo do estado, o monitoramento por satélite por meio do programa Olho no Verde, que desde 2016 vem permitindo a detecção de mudanças e identificando a supressão ilegal de vegetação a partir de 200 metros quadrados e à distância. Os registros são feitos com intervalo máximo de um mês.

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    “Modernizamos diversas frentes, e o emprego de ações de inteligência foi potencializado pelo uso de equipamentos e softwares modernos, o que gerou bons resultados. Neste caso, pontos positivos a serviço do meio ambiente e da sociedade, com maior proteção dos recursos naturais do Rio de Janeiro”, afirmou o governador Cláudio Castro. Ao longo de oito anos, já foram vistoriados um total de 1.496,6 hectares de área desmatada, correspondendo a aproximadamente 2.490 áreas de desmatamento detectadas. Nos três últimos anos, mais de 170 ações de fiscalização foram realizadas em mais de 680 hectares.

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    As ações de fiscalização envolvem a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), por meio da Superintendência Integrada de Combate aos Crimes Ambientais, o Inea, por meio das superintendências regionais, das equipes das unidades de conservação estaduais e da Coordenadoria Geral de Fiscalização; além do Comando de Polícia Ambiental (CPAm) e da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). Somente entre os dias 3 e 17 de maio deste ano, foram executadas 34 fiscalizações de combate ao desmatamento, com aplicação de dez autos de constatação, cinco autos de medida cautelar e duas multas. Ainda este mês, uma operação conjunta de combate a crimes ambientais em área de Mata Atlântica, no município Guapimirim, apurou uma série de irregularidades, como ocupação irregular do terreno, desmatamento ilegal, intervenção no curso do rio e suas áreas de preservação permanente (APP) e movimentação perigosa do solo na Área de Proteção Ambiental (APA), da Bacia do Rio Macacu. A área com mais de quatro hectares foi paralisada, embargada, multada e houve apreensão de máquinas e equipamentos.

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