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Professores que imitaram macaco em roda de samba serão intimados por carta

Carolina de Palma é argentina e mora em Buenos Aires, já o carioca Thiago Martins Maranhão vive em São Paulo

Por Da Redação
29 jul 2024, 12h31
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Thiago Martins Maranhão e Carolina de Palma: nenhuma declaração até agora sobre as acusações de racismo (TV Globo/Reprodução)
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Identificados pela Polícia Civil do Rio na última sexta (26), casal de professores de música branco filmado imitando macacos em uma roda de samba na Praça Tiradentes, no Centro, no último dia 19, estão sendo intimados por carta para prestar depoimento no inquérito que apura denúncia de racismo. Segundo a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), Carolina de Palma, de 28 anos, que é argentina e mora em Buenos Aires, será ouvida por carta rogatória — instrumento jurídico de cooperação processual entre países. Já o carioca Thiago Martins Maranhão, de 41, que vive em São Paulo, prestará esclarecimentos na Decradi paulista por carta precatória. A delegada Rita Salim disse ao portal G1 que já enviou o documento para que o professor seja ouvido. Agora, caberá a polícia de São Paulo marcar a data.

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Foi a Coordenadoria de Convênios e Parcerias Internacionais (CCPI) que ajudou no reconhecimento da professora, já que o Consulado da Argentina disse à Polícia Civil que não tinha condições de identificá-la. Carolina chegou ao Brasil no dia 14 para participar de um seminário organizado pelo Fórum Latino-Americano de Educação Musical (Fladem). A argentina deixou o país no domingo (21) e chegou a Buenos Aires na segunda (22). Thiago não participou do Fladem e já voltou para São Paulo. Na última semana, a escola em que ele leciona, na capital paulista, informou em nota que ele não fará mais parte de seu quadro de colaboradores.

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Procurados pelo Fantástico, da TV Globo, Carolina e Thiago não se manifestaram. A defesa do carioca afirmou que ele só se pronunciará nos autos da investigação. Em nota, a associação da qual a professora argentina faz parte disse que, na Argentina, imitações de animais não têm conotações racistas no contexto de atividades pedagógicas.

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