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Procon Estadual autua supermercados nas Zonas Sul e Norte

Operação Secos e Molhados descartou mais de 90kg de alimentos impróprios ao consumo

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
20 mar 2018, 20h31
 (Procon Estadual/Divulgação)
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O Procon Estadual realizou nesta segunda (19) uma nova etapa da Operação Secos e Molhados. A ação ocorreu em bairros da Zona Sul (Botafogo, Humaitá e Flamengo) e da Zona Norte (Marechal Hermes, Bento Ribeiro, Honório Gurgel, Maracanã, Tijuca e Estácio). Todos os 12 supermercados fiscalizados foram autuados e 91kg e 668g de alimentos impróprios ao consumo foram descartados.

Duas filiais do Supermercado Zona Sul foram autuadas pelo mesmo problema: induzir o consumidor em erro. O desconto das etiquetas promocionais é válido apenas para possuidores do cartão Zona Sul e essa informação é de difícil identificação pelo cliente no cartaz. Ambas também não exibiam preços em alguns produtos.

Na filial da Rua Marques de Abrantes, 181, no Flamengo, os fiscais constataram que o piso das câmaras frigoríficas era rugoso, não havia certificado do Corpo de Bombeiros, cartaz do Livro de Reclamações, e ainda descartaram cinco cervejas de 600ml e 1kg de pasta de queijo vencidos, além de outros 11kg e 500g de produtos sem especificação de validade. Já na filial da Rua Humaitá, 110, além dos problemas em comum das duas, não apresentou o certificado de potabilidade da água.

O Supermercado Guanabara, localizado na Estrada Intendente Magalhães, 1236, em Marechal Hermes, limitava a quantidade de queijo muçarela a 3kg do produto por cliente. Os fiscais encontraram 3kg e 58g de carne moída previamente embalada na área de vendas. As prateleiras e paredes das câmaras do açougue estavam enferrujadas e o estabelecimento terá o prazo de 15 dias para reparar.

Em Honório Gurgel, a filial do Supermarket localizada na Rua Morunduba, 591, apresentou diversos problemas estruturais. A câmara frigorífica estava com tendais e trilhos enferrujados, parede com ladrilhos quebrados, parede sem acabamento e suja, além de porta enferrujada.

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Já a câmara da padaria apresentava porta suja, piso quebrado e produtos em contato direto com o chão. Não era disponibilizada aos consumidores balanças de precisão para conferência do peso. Além disso, cerca de 8kg de produtos de confeitaria estavam vencidos, entre recheios e coberturas, e outros 11kg estavam sem especificação quanto à data de validade. O supermercado não exibia os cartazes do Livro de Reclamações nem do Disque 151 (telefone de denúncias do Procon-RJ) e não apresentou os certificados do Corpo de Bombeiros e nem de potabilidade da água.

 

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