Como operava quadrilha de ‘delivery de drogas’ desarticulada pela polícia
De carro, moto ou a pé, bando entregava de ecstasy a vape de cannabis na Barra e na Zona Sul; quatro suspeitos estão presos
A Polícia Civil desarticulou uma quadrilha que fazia “delivery” de drogas em bairros de classe média e alta do Rio e de outras cidades do estado nesta quarta (3). De acordo com a investigação da 74ª DP (Alcântara), o bando vendia entorpecentes “de alto padrão e valor”, entre os quais um conhecido como “caneta de óleo gringo” ou dabwoods, que é um vape à base de cannabis comercializado a R$ 400. Skunk, haxixe, MDMA, LSD e ecstasy também estavam incluídos no serviço de entrega. Quatro suspeitos foram presos.
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A polícia acredita que a quadrilha agia há seis meses, em bairros da Zona Sul e na Barra, e que tenha movimentado R$ 500 mil neste período. Os agentes monitoraram o bando durante uma semana. Nesta quarta (3), eles descobriram que os suspeitos estavam reunidos num apartamento na Rua Paula Brito, no Grajaú, Zona Norte. Era a base operacional deles, segundo as investigações. Os policiais identificaram um Ônix branco usado pela quadrilha para o delivery.
Foram presos três suspeitos de fazer a entrega das das drogas: Thiago Cruz Lacorte Alves, o PZ ou Pizza, de 37 anos; Antônio Ubirajara Vieira de Morais, o Birinha, de 37 anos; e Rafael de Souza Sabença, o Uzumake, de 28 anos. Já Michel Ferreira de Souza, o MM, de 35 anos, é apontado pela polícia como o encarregado da logística da quadrilha e responsável por embalar as drogas. Os três primeiros foram abordados por volta das 20h, quando deixavam o prédio com as drogas que seriam entregues. Após serem informados sobre onde o entorpecente era embalado, eles seguiram para o apartamento onde estava MM, que se preparava para fugir. Com ele foram apreendidos sete quilos de drogas e balanças de precisão. O Ônix branco e telefones celulares também foram recolhidos pelos investigadores.
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Os quatro presos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas. Todos serão encaminhados para o Presídio de Benfica e passarão por audiência de custódia. As investigações continuam para identificar os chefes e os fornecedores da quadrilha.