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Finalmente! Prefeitura inicia obras de restauro na estação Leopoldina

Reforma do prédio histórico terá investimento de R$ 80 milhões; previsão de entrega é no segundo semestre de 2026

Por Da Redação
2 jul 2024, 14h47

A prefeitura do Rio iniciou nesta terça (2) as obras de restauro da antiga Estação Leopoldina, na Avenida Francisco Bicalho. É a primeira etapa de uma série de intervenções que o poder público pretende realizar no terreno de 125 mil metros quadrados. A reforma do prédio histórico, conhecido como Estação Barão de Mauá, em homenagem ao pioneiro do transporte ferroviário no Brasil, terá investimento de R$ 80 milhões e previsão de entrega para o segundo semestre de 2026, quando se comemora o centenário da Estação. Nas fases seguintes das obras no complexo, estão previstas para ser construídas a Fábrica do Samba, um centro de convenções e unidades de habitação popular.

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“Assim, vamos fazer dessa via, uma via de grandes equipamentos da cidade, recuperando a região”, disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes, lembrando de outros empreendimentos previstos para a vizinhança – o chamado eixo da Avenida Francisco Bicalho -, como o novo estádio do Flamengo. “Minha vida inteira ouvi que tem de dar um jeito nesse lugar. A gente brigou muito com o governo federal para que esse prédio passasse para a prefeitura. Não é porque a prefeitura é mais competente, mas essas coisas são essencialmente da cidade”, acrescentou.

O imóvel histórico da estação terá as fachadas e esquadrias restauradas; e espaços e instalações internas reordenados. O salão principal passará por recomposição; as plataformas serão restauradas e serão construídos um novo mezanino, além de um jardim. Inaugurado em 6 de novembro de 1926, o edifício da Estação Leopoldina é projeto do arquiteto inglês Robert Prentice e foi tombado pelo Iphan e pelo Inepac. Por conta disso, o prédio e as plataformas da estação não serão alterados durante a sua recuperação.

Desde dezembro de 2023 o município manifestou oficialmente ao Governo Federal a intenção de adquirir a Estação Leopoldina. Em 26 de fevereiro foi assinado um acordo de cooperação técnica entre Prefeitura do Rio e União para fazer a revitalização do imóvel histórico. O anúncio fez parte do lançamento e apresentação do Programa de Democratização dos Imóveis da União. No dia 10 de maio foi assinada a cessão do complexo de imóveis e, em seguida, publicado o edital de licitação para restauro da antiga estação.

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Os investimentos da Prefeitura no eixo da Avenida Francisco Bicalho já somam mais de R$ 400 milhões nos últimos anos. Em fevereiro, foi inaugurado na região o mais novo terminal integrador da cidade, o Terminal Intermodal Gentileza. Em seguida, foi iniciada a limpeza de imóveis desocupados em seu eixo, com destaque para a implosão do antigo prédio do Clube dos Portuários, em abril. A liberação dessas áreas é um compromisso do município com a Caixa Econômica Federal, que recebeu os terrenos como parte da modelagem econômica que financiou a Operação Urbana Porto Maravilha.

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Agora a revitalização avança para a Zona da Leopoldina, no bairro de São Cristóvão, com o restauro da Estação Leopoldina e as obras de revitalização da avenida em si, além de áreas do entorno como a Praça Marechal Hermes e a Rua São Cristóvão. Circulam diariamente pela avenida mais de 300 mil pessoas, além dos passageiros do TIG que já ultrapassam os 75 mil por dia. O entorno, com os lançamentos residenciais, já soma mais de 9 mil unidades residenciais lançadas – com mais de 80% delas já vendidas. São esperados mais de 27 mil novos moradores para o entorno direto da Avenida Francisco Bicalho nos próximos três anos.

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