Prefeitura cria canal para denúncias de preconceito religioso e racial
Registros serão feitos através da Central 1746 e depois encaminhados à Delegacia de Crimes Raciais
A Central 1746 da Prefeitura do Rio começa a receber nesta sexta (18) denúncias de preconceito religioso e étnico-racial, em canal criado para registros que serão encaminhados à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).
O serviço, que abrange casos de racismo, antissemitismo e preconceito religioso, é uma iniciativa da Secretaria de Governo e Integridade Pública, por meio da Subsecretaria de Transparência e Governo Digital e da Coordenadoria Executiva de Promoção da Igualdade Racial.
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), foram registrados 1.365 casos de injúria por preconceito no ano passado no Estado do Rio.
+ Duas semanas após Carnaval, números da Covid seguem em queda no Rio
“Antes tínhamos um ponto de informação, e agora a prefeitura assume posição ativa, com dados suficientes para que possamos entrar em contato com a vítima, e informá-la sobre como transformar o acontecimento em uma denúncia”, afirmou o secretário de Governo e Integridade Pública, Marcelo Calero, ao site G1.
Para denunciar basta abrir uma solicitação no Portal 1746 (https://www.1746.rio), ou nos atendimentos pelo aplicativo 1746 Rio, WhatsApp (3460-1746), telefone, Facebook Messenger (/1746) ou pessoalmente, na Agência 1746, que fica na sede da Prefeitura, na Cidade Nova (Rua Afonso Cavalcanti, 455, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h).
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
O denunciante fornece seus dados pessoais e poderá detalhar o ocorrido, informando se conhece o autor do ato de preconceito e, em caso de prática recorrente, há quanto tempo e com qual periodicidade sofre a violência.