Prefeitura dá calote e obra de revitalização da Leopoldina é interrompida

Projeto de restauração da estação prevê, além da reforma do prédio de 99 anos, a criação de um complexo com moradia popular, clínica da família e escola

Por Da Redação
13 jun 2025, 11h58
Estação Leopoldina: obra de restauração foi paralisada por falta de pagamento da prefeitura, segundo empresa licitada
Estação Leopoldina: obra de restauração foi paralisada por falta de pagamento da prefeitura, segundo empresa licitada (Pablo Jacob/Agência O Globo)
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É raro mas acontece – e muito. Iniciadas há pouco mais de um ano, as obras de restauração da Estação Leopoldina foram interrompidas. O motivo, segundo a alegação da empresa responsável pela operação, é a falta de pagamento por parte da prefeitura do Rio. Na sequência da paralisação, a limpeza e recolha dos materiais começaram há uma semana. Conforme uma reportagem do RJ2, a prefeitura deve 7,8 milhões de reais à Concrejato – empresa que venceu a licitação para realizar o projeto. O pagamento mais recente, de acordo com a apuração, foi feito em novembro e a obra foi estimada em um valor total de mais de 72 milhões de reais. Custeada pela prefeitura, a restauração tem como contrapartida a doação de um terreno que pertence à União

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O projeto prevê não apenas o restauro do prédio de 99 anos, mas também o entorno do terreno de 125 mil metros quadrados. A Estação Leopoldina passaria a se chamar Estação Barão de Mauá e equiparia um centro de convenções, uma segunda Cidade do Samba, um bairro com 700 moradias populares (associada ao programa Minha Casa Minha Vida), uma clínica da família e uma escola pública tecnológica.  Em suspensão, ainda não está definido quem vai custear o seguimento das intervenções. 

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Até o momento, o local passou pela demolição de um pavimento irregular construído na cobertura do prédio, além de limpeza, remoção de entulho, lixo e vegetação. O projeto também previa a recuperação dos vagões de trens desativados no local. Na última segunda (9), o Ministério da Gestão e da Inovação e a prefeitura anunciaram em nota um acordo com o BNDES que ficará responsável por realizar estudos técnicos, jurídicos e econômicos para traçar as melhores alternativas para o uso do imóvel. O projeto prevê ainda que o investimento seja custeado pela iniciativa privada. Em entrevista, o prefeito Eduardo Paes afirmou que os pagamentos foram interrompidos pois a prefeitura recebeu uma denúncia de que a empresa não estava respeitando as leis trabalhistas e colocando os funcionários em risco. A Concrejato, por sua vez, nega a acusação. 

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