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Como funciona a “hospedagem” de criminosos de fora do Rio na Rocinha

Bandidos de estados como Goiás, Ceará, Espírito Santo e Amazonas chegam a pagar até R$ 100 mil por mês para ficar escondidos na comunidade

Por Da Redação
31 jan 2024, 12h24

Usada como esconderijo por criminosos de outros estados — como Goiás, Ceará, Espírito Santo e Amazonas —, a Rocinha se tornou uma “hospedagem” de luxo: traficantes locais cobram taxas que variam de R$ 50 mil a R$ 100 mil por mês pela guarita, segundo levantamento feito pelo jornal O Globo.

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As taxas seriam cobradas por Delson Manoel, conhecido como Salomão, um dos chefes do Complexo do Alemão, favela também dominada pelo Comando Vermelho. No ano passado, a polícia identificou dois traficantes que estariam escondidos na Rocinha: Anastácio Paiva Pereira, conhecido como Paizão, Doze ou Paulinho Maluco, de 33 anos, é do Ceará. Já Kaio César Alves Ferreira, apelidado de Barney, Tio K e Heisenberg, também de 33, é de Goiás.

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De acordo com informações da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Militar fornecidas ao jornal, Pereira comanda o tráfico de drogas no sertão do Ceará, nos municípios de Santa Quitéria, Hidrolândia, Varjota, Reriutaba, Ipu, Ipueira e Guaraciaba do Norte. Já Ferreira é acusado de chefiar uma quadrilha que trafica drogas e comete assassinatos de integrantes de grupos rivais em Goiânia. De acordo com informações levantadas pela polícia, eles estariam controlando suas bases e o tráfico de drogas diretamente da Rocinha e, em alguns casos, de outros esconderijos da facção criminosa na Zona Sul do Rio.

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